Você conhece a Cris Poli né? A supernanny do Brasil! Ela tem alguns livros lançados, esse é o segundo livro que leio dela, o primeiro foi Filhos autônomos, filhos felizes, que você pode ver o post sobre ele AQUI.
Antes de partir para as dicas vou comentar um pouco sobre o livro, nesse livro Cris Poli fala que cada criança tem seu próprio ritmo de desenvolvimento, que os pais devem entender e respeitar isso, e não querer acelerar o processo. E que não devemos comparar o desenvolvimento dos próprios filhos com o filho dos outros.
Ela também comenta que criar filhos felizes e capazes de cuidar da própria vida é uma arte, mas também uma ciência que pode ser aprendida. E lá estamos nós pais na fila tentando aprender como educar da melhor maneira nossos filhos.
Nosso filhos precisam aprender a ser responsáveis,mas sem deixar de serem crianças.
O raciocínio da criança é bastante básico e não devemos complicar nosso relacionamento com ela. É preciso enxergar e respeitar essa simplicidade da criança. Uma das coisas que sempre recomendo é que, quando seu filho perguntar algo, responda somente aquilo que foi perguntado, de modo claro, sem fantasias, sem se estender demais. Explique, mas não complique.
A expressão “tempo de qualidade” não deve servir como instrumento de alívio de consciência para pais
que não se comprometem a estar com os filhos. O maior erro é entender que alguns “momentos de qualidade” com os filhos compensam a falta de interesse dos pais em passar mais tempo com eles.A rotina é útil e recomendável, mesmo que à primeira vista dê a impressão de ser algo complicado. Na realidade, ela simplifica a vida e os relacionamentos em família. É preciso que os pais aprendam a incluir a criança em sua programação diária, principalmente em seus horários de lazer.
A criança mente porque pai e mãe mentem, os filhos gritam porque pai e mãe gritam. A criança precisa de referências e busca nos adultos um reforço para seus atos positivos e negativos. Então, quando ela vê os pais terem comportamentos incoerentes com o que esperam dela, fica confusa. Mas sua tendência maior ainda será imitar os pais, independentemente do que eles aconselhem, mesmos que façam algo incorreto ou não recomendável.
Muitos pais acabam esquecendo que a criança tem sua individualidade, suas características, seus talentos, suas necessidades, e a forçam a ser aquilo que eles próprios queriam ter sido e não foram. O melhor caminho é estar sempre presente para orientar seus filhos, porém deixar que vivam e que realizem seus próprios sonhos.
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