Se tem algo que toda mãe sente é medo de errar (e não adianta, a gente erra, erra tentando acertar). A culpa que vem seguida de um erro geralmente é muito intensa e corrói o coração. Segundo a psicóloga e coach de mães Ana Paula Petry, a culpa é algo inerente à maternidade. Segundo ela, mães sempre vão errar, seja por tentar acertar ou mesmo sem querer em algum momento da maternagem. No entanto, há erros comuns a quase todas as mães que ela observa frequentemente em seu consultório. Veja os 7 mais comuns e evite-os para não sofrer em vão.
Essa maternidade perfeita e idealizada só existe nos comerciais de fralda, margarina e fotos de redes sociais. “A perfeição na maternidade é uma utopia e não existe. Aliás, perfeição não combina com ser humano, todos nós em algum momento vamos errar”, diz Ana Paula Petry.
Muitas vezes, no anseio de se identificar com alguém que esteja passando pelas mesmas questões, as mães fazem comparação com a forma de maternar de outras mães e facilmente se frustram, pois coisas que funcionam na rotina das amigas pode não dar certo pra elas, sendo que há várias outras questões que devem ser avaliadas. O que serviu para uma criança pode não servir para outra, afinal, não existe apenas um jeito de maternar e cada criança é única.
As redes sociais são grandes motivadoras de sentimento de “não sou deste mundo” dentro da maternidade, pois dá a impressão que quase todos estão vivenciando uma maternidade perfeita e florida, e que só nós enfrentamos os lados difíceis e desafiadores deste universo. Mas o que realmente acontece é que muitas pessoas não têm coragem de falar dos lados ruins da maternidade pelo simples fato de não querer ser julgado. Pedir ajuda e compartilhar experiências difíceis é fundamental. A maternidade não é ruim, é uma benção, é nossa maior missão, mas todas passamos por momentos difíceis.
Além de isentar o pai da responsabilidade, a mãe acredita que só ela sabe fazer bem feito e acaba sobrecarregada e extremamente desgastada, perdendo a oportunidade de dividir as tarefas com o pai ou quem quer que possa auxiliar. O pai deve participar dos cuidados com os filhos, e não se preocupe, ele vai fazer diferente de você, mas isso não quer dizer que ele esteja fazendo errado.
“Quando nos tornamos mães, é muito
comum respirar o universo da maternidade e acabar se deixando para trás. Depois de um tempo, percebemos que estávamos tão mergulhadas neste maternar, que já nem sabemos mais ao certo quem somos, o que gostamos de fazer. As roupas de antes parecem não fazer mais sentido, a rotina muda, a visão de mundo muda”, diz Ana Paula Petry. Segundo ela, isso faz parte, mas é muito importante que a mãe se cuide, tenha um tempinho para fazer o que gosta, como sair com amigas, ter momentos de lazer só para ela ou mesmo cuidar da aparência (desde que isso seja importante, lógico).Se a mãe quer que os filhos fiquem bem, é preciso que ela também fique bem. “E para isso precisamos cuidar da nossa saúde de uma forma ampla”, diz a coach de mães. Por isso, é importante lembrar de ter uma alimentação saudável, praticar atividade física sempre que possível e não ignorar as emoções. É fundamental ter uma boa rede de apoio que possa auxiliar e se permitir dar um tempo, de vez em quando, para cuidar da saúde.
Este é um ponto delicado e que gera muito conflito entre mães. Muitas vezes elas acabam tendo algumas verdades particulares e levam isso “a ferro e fogo”. No entanto, falando em maternidade, estamos falando de seres humanos, e nenhum é igual ao outro. Cada um tem sua singularidade e ainda bem que é assim. Por isso, é fundamental abrir a mente e lembrar que as verdades podem se tornar inverdades no dia seguinte. A dica é viver um dia de cada vez, não criar expectativas e não levar tudo de forma radical. Esqueça as “receitas mágicas” para resolver as dificuldades que você tiver. Acolha, respeite, e principalmente, não julgue quem pensa diferente de você!
Confira o texto completo aqui: As mães que eu sou! – E você, também se identifica com esse texto?
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