Tem se tornado uma situação cada vez mais comum, pais e filhos que dividem o mesmo espaço físico e que se tornam indivíduos muito distantes, vivendo em universos bem diferentes, cada qual com suas percepções, valores, emoções, necessidades, objetivos, sonhos, medos. Membros de uma geração “hiperconectada”, estão ligados por redes sociais e ferramentas digitais de contato instantâneo, por meio dos quais mantêm diálogos constantes de natureza corriqueira e superficial, sofrendo da distância afetivo-emocional, que cresce cada dia mais nesta sociedade altamente tecnológica e virtualmente conectada.
Como parte dos fatos citados por Liamar Fernandes, master coach da SBCoaching e psicóloga, está o crescimento do suicídio entre os jovens, considerado pela OMS (Organização Mundial de Saúde), uma epidemia de proporções globais. Segundo a entidade, 3 em cada 4 pessoas que atentam contra a própria vida têm menos de 29 anos.
Segundo o Ministério da Saúde, atualmente o suicídio é a quarta principal causa de morte entre pessoas de 15 a 35 anos. Perde somente para os acidentes de trânsito, homicídios e doenças graves.
Em apenas uma década, a taxa de suicídio entre os jovens de 15 a 29 anos cresceu 10%. Levantamento da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) indica que após uma tentativa frustrada de suicídio, elevam-se em até quatro vezes as chances dessa pessoa atentar novamente contra a vida. E que nove em dez casos poderiam ter sido evitados com uma conversa franca.
Em reportagem publicada pelo jornal A Tribuna, a mestre em psicologia clínica, Sandra Tarricone orientou familiares a identificar sinais que demonstrem quadro de depressão – distúrbio mental que pode levar ao suicídio.
“Isolamento social, choro compulsivo, irritabilidade excessiva, mudanças bruscas de humor e agressividade devem acender o alerta. E a melhor forma de abordar (o adolescente) é o diálogo”.
Criada nos anos 1990 por uma corrente de psicólogos, como Martin Seligman, considerado pai dessa ciência, Ed Diener e Mihaly Csikszentmihalyi, a psicologia positiva tem como objetivo fazer com que o indivíduo construa competências para lidar com o meio e intervir nele de forma proveitosa.
“É daí que provém a relevância das qualidades, virtudes e forças pessoais – fatores que fazem a vida valer a pena e que contribuem para um ambiente mais saudável”, conta Flora Victoria, mestre em Psicologia Positiva Aplicada, pela Universidade da Pensilvânia e presidente da SBCoaching.
O cultivo das virtudes capitais da sabedoria, da coragem, da humanidade, da justiça, da temperança e da transcendência são pilares fundamentais para o desenvolvimento do bem-estar subjetivo e da resiliência – a habilidade de manter-se íntegro frente às adversidades, suportando-as por meio da firmeza de caráter.
“Nesse processo, estão envolvidas as emoções positivas, cujo desenvolvimento amplia nossa percepção, capacidade de raciocínio e recursos internos para lidar com situações de estresse”.
Por meio do conhecimento das potencialidades latentes de cada um, é possível ativar as emoções positivas e desenvolver as forças de caráter – que aumentam os níveis de bem-estar e proporcionam uma realização genuína.
A seguir, Liamar Fernandes, master coach da SBCoaching e psicóloga, montou uma lista com:
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