Depois da grande notícia da gravidez, a notícia mais esperada é saber o sexo do bebê. Até o momento da descoberta se é um menino ou uma menina não falta ansiedade nos pais, afinal o sexo do bebê para muitos pais é também o start das compras para o enxoval. Essa descoberta torna a relação mãe e bebê menos genérica e mais particular e pessoal, é tão bom poder chamar o bebezinho pelo seu próprio nome.
Quais os métodos que você pode usar para descobrir o sexo do bebê:
- Exame de sangue de sexagem fetal , tem como ser feito a partir de 8 semanas, é um exame caro e invasivo;
- Exame de urina de farmácia, a partir de 10 semanas, mas também é caro;
- Exames genéticos e invasivos, a partir de 10 semanas, que trazem riscos ao bebê e só são recomendados se houver outros motivos para isso;
- Método de Ultrassom, método menos invasivo e mais acessível, pode ser realizado a partir de 13 semanas para ver o sexo do bebê, dependendo da perícia do ultrassonografista, da qualidade do aparelho e da posição do bebê, e mesmo assim com chance de erro de no mínimo 10%;
- Método de Ultrassom, a partir de 16 semanas, pode se obter com mais certeza o sexo do bebê, mas ainda depende da sua posição e da experiência do profissional.
Como funciona o método de Ultrassom para identificar o sexo do bebê
O Ultrasom é o exame mais usado para a determinação do sexo e é um exame simples, barato, indolor e não oferece riscos nem para a mãe e nem para o bebê. É um método que tem se aprimorado ao longo dos anos e se tornado comum para identificar o sexo do bebê em relação a outros métodos. Na verdade, a determinação do sexo do bebê é apenas uma das dezenas de utilidades do ultrassom obstétrico, no geral não se faz o ultrassom somente para saber se é menino ou menina. A avaliação ultrassonográfica faz parte do pré-natal de rotina e a determinação do sexo do bebê acaba sendo incluída junto com outras avaliações do estado de saúde da gestação, geralmente os obstetras solicitam a identificação do sexo juntamente com o ultrassom da morfologia do bebê.
Para se determinar o sexo pelo ultrassom basta o profissional médico ver se o bebê tem um pênis ou uma vulva entre as pernas. Dizendo assim pode parecer fácil, mas, não é tão simples assim pois a diferenciação da genitália começar ocorrer ao redor da 6ª semana de gravidez, antes da 14ª semana é muito difícil dizer através a imagem do ultrassom se o bebê tem um órgão sexual masculino ou feminino.
A posição do bebê dentro do útero é essencial para que o médico consiga ter imagens claras. O bebê já pode ter a genitália completamente formada, mas se a posição dele não estiver favorável para sua determinação, o médico pode não conseguir um ângulo adequado para avaliar a região pélvica, além de que o bebê pode não colaborar muito com o exame, estando de pernas fechadas ou virado, ou de costas. Quando o bebê é um menino, costuma ser mais fácil, e as vezes já com 12 semanas já é possível determinar o gênero do feto. Porém, quando o médico não consegue ver o pênis, isso pode significar que seja uma menina ou simplesmente ele está em um ângulo inadequado para a visualização do órgão.
A partir da 18ª e a 20ª semana de gestação, a genitália costuma estar bem formada e a taxa de acerto do ultrassom é de mais de 90%. Porém, mesmo nesta idade gestacional é possível haver dúvidas, principalmente se a posição do bebê não for a mais adequada para a visualização. Quando isso ocorre, a determinação do sexo acaba ficando para uma ultrassonografia posterior, com a gravidez já mais avançada. E levando os pais a loucura de total ansiedade para saber o sexo do bebê.
Apesar da elevada taxa de acerto, o ultrassom pode dar errado, pois é um exame que depende da interpretação humana. O erro pode ser para os dois sexos, mas a maioria dos equívocos ocorrem com meninos que são erradamente identificados como meninas pela imagem do ultrassom.
Existem também outros fatores que podem atrapalhar a identificação do sexo como por exemplo:
- Tamanho do feto;
- Obesidade materna;
- Cirurgias abdominais anteriores a gestação;
- Posição uterina;
- Posição fetal;
- Qualidade do aparelho de ultrassom utilizado;
- Experiência do profissional médico que irá fazer a perícia do ultrassom;
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