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Gravidez e alimentação – Dicas sobre o que pode e o que não pode!

Durante a gravidez há atenção especial na alimentação pois são necessários nutrientes específicos para esta fase, além de suprir as necessidades nutricionais da mãe e do bebê. A grosso modo, precisamos pensar que a mulher precisa de nutrientes para sua sobrevivência e atividades, adicionado de nutrientes especiais para o desenvolvimento da gestação e ainda adicionado dos nutrientes necessários ao bebê que está se formando.

Mas veja, trata-se de nutrientes e não da ideia que todos tem de que “gestante tem que comer por dois” ou comer em dobro.

Caso a gestante alimente-se em dobro o que ocorrerá são problemas como: diabetes gestacional, hipertensão, ganho de peso excessivo, baixo peso do bebê ao nascer, resistência à insulina do bebê ao nascer e até maior risco de obesidade da criança na fase de infância e adulta.

O que precisamos é de um planejamento correto para que as necessidades de mãe e bebê sejam atendidas e podemos seguir algumas dicas para iniciarmos. As dicas de hoje são passadas pela Gisele Vieira, Nutricionista da Clínica Matterclin.

Alimentos permitidos durante a gravidez:

  • Frutas in natura (naturais):

As frutas fornecem sais minerais e vitaminas, além de fibras e compostos bioativos para a alimentação – substâncias que são capazes de prevenir algumas patologias e melhorar alguns sintomas. O consumo deve ser equilibrado conforme as necessidades calóricas individuais de cada gestante. Lembrando que o excesso pode ser prejudicial devido à quantidade de frutose (açúcar naturalmente presente na fruta) que em excesso também pode causar ganho de peso excessivo e diabetes gestacional.

  • Verduras e Legumes:

Assim como as frutas, eles também fornecem vitaminas, minerais e fibras. Os compostos bioativos também estão presentes e são essenciais nesta fase da vida. O consumo deve ser equilibrado e varia conforme a necessidade nutricional de cada gestante.

  • Fibras:

As fibras auxiliam no funcionamento intestinal, melhora da absorção de nutrientes, controle de glicemia (taxa de açúcar do sangue) e taxas de colesterol (taxas de gordura sanguínea) prevenindo assim doenças cardiovasculares, diabetes e ainda promovem a saciedade, equilibrando o consumo de alimentos e evitando os excessos.

  • Água:

principalmente na gestação e lactação as necessidades de água são aumentadas. A gestante deve dar atenção especial à hidratação que deve girar em torno de 2 a 3L de água (Conforme as necessidades individuais de cada gestante). O consumo correto melhora a circulação sanguínea, melhora o funcionamento intestinal, hidratação da pele, controle de pressão arterial e controle de Infecções urinárias.

  • Proteínas:

As proteínas são essenciais para a gestante pois as necessidades estão aumentadas nesta fase. Importante inserir na alimentação diária fontes de proteína animal (carnes magras, aves sem pele, peixes, ovos) e também proteína animal (feijões, ervilha, lentilha, grão de bico, quinua, vagens, amaranto etc) para que o aporte deste macronutriente seja atendido.
As gestantes que não consomem proteína animal (vegetarianas e veganas) podem ter uma alimentação a base de proteínas vegetais, porém é necessário o manejo desta alimentação em quantidade e qualidade estas proteínas e suplementação de vitaminas com complexo B e Zinco. Daí a necessidade do acompanhamento desta alimentação para a correta adequação.

O que é importante na alimentação durante a gestação?

Alimentos evitados durante a gravidez:

Aproveite e confira o artigo: Entenda como o que você come afeta a sua do seu bebê

  • Açúcares e Carboidratos:

É necessário controlar o consumo de carboidratos e reduzir o consumo de açúcares simples, uma vez que o excesso pode levar a ganho de peso excessivo e diabetes gestacional.

  • Sódio (sal):

Redução dos teores de sal consumidos, uma vez que o excesso pode desencadear a hipertensão gravídica e maior retenção hídrica.

  • Industrializados, enlatados e empacotados:

Quanto maior o consumo destes, mais sal, gorduras prejudiciais, corantes e conservantes serão consumidos. O excesso deles, além de diabetes, hipertensão e ganho de peso excessivo, podem desencadear alergias, intolerâncias alimentares e ainda prejudicar a função dos rins, fígado e do intestino.

  • Álcool:

O consumo de álcool é vetado para gestantes, uma vez que o etanol chega até o bebê que está sendo gerado, e pode causar danos para a formação neurológica e dos órgãos, principalmente do sistema nervoso central.

  • Frituras, Gordura saturada (pães, bolos, biscoitos, alimentos industrializados):

O consumo deste tipo de alimento e gorduras influencia as taxas de colesterol elevando-as, prejudicando o funcionamento cardíaco e da circulação sanguínea. Além de promover o ganho de peso excessivo.

  • Ervas e Chás:

É necessário cautela com os chás e ervas consumidas, uma vez que muitas delas podem oferecer riscos a gestação (sangramentos, abortos e risco de parto prematuro). Algumas podem ser utilizadas em pequenas quantidades e com cautela, outras não podem ser consumidas. Importante sempre monitoramento do nutricionista especialista para que este consumo seja seguro.

Importante: acompanhamento médico e nutricional que garantem que a quantidade correta de nutrientes seja fornecido à gestante e assegurando um desenvolvimento correto do bebê e manutenção da saúde da gestante. Consulte sempre seu obstetra e um nutricionista especializado.

Mais dicas sobre o que você não deve consumir na gravidez:

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