Você já ouviu falar do parto empelicado?
O parto é o momento mais importante e emocionante para a mamãe que aguardou 9 meses para ter o bebê em seus braços.
E tudo acontece quando saco amniótico se rompe, mostrando que o bebê está pronto para nascer.
Mas há casos, situações raras, que a bolsa não se rompe e o bebê nasce ainda dentro do saco amniótico.
Esse lindo fenômeno é conhecido como parto empelicado.
Estima-se que 1 a cada 80 mil nascimentos sejam de bebês empelicados.
Ou seja, o bebês vêm ao mundo envoltos na fina e resistente membrana do saco, mantendo-o imerso em líquido amniótico.
Por que o parto empelicado acontece?
Os médicos ainda não sabem dizer com certeza porque o parto empelicado acontece.
Mas a boa notícia é que ele não representa nenhum risco para mãe nem o bebê.
Aliás, muitas pessoas acreditam que o bebê que nasce no parto empelicado é ainda mais especial. Em diversas culturas, inclusive de relatos da era medieval, os bebês empelicados seriam dotados de boa sorte.
Do ponto de vista médico, os especialistas defendem que o líquido protege o bebê das contrações mais forte, diminuindo o risco de traumas por meio do canal vaginal.
O fenômeno também pode ocorrer em cesáreas.
Outra vantagem é proteger o bebê em caso de doença infecciosa na mãe, como o HIV.
Mas diferente do que muitas pessoas possa imaginar, o parto empelicado não pode ser planejado, sendo um fenômeno do corpo, resultado de algo natural.
Momentos pós parto empelicado
Dentro do saco amniótico, ainda ligado ao cordão umbilical, o bebê continua recebendo nutrientes e oxigênio.
Mas, após o parto, ele precisa ser retirado da bolsa para ser avaliado pelo pediatria.
Para isso, o médico pode romper a membrana de forma delicada, para não causar nenhum tipo de trauma para o bebê.
Vantagens do nascimento empelicado
O parto empelicado não traz riscos para o bebê, nem para a mãe, porém pode trazer vantagens como:
- Proteger o bebê prematuro: quando o bebê é prematuro, o saco amniótico pode ajudar a proteger contra o trauma do parto, evitando fraturas ou hematomas;
- Evitar a transmissão de HIV: no caso de mães com HIV positivo este tipo de parto evita o contato com sangue durante o nascimento, reduzindo as chances de transmissão da doença.
Embora possa trazer algumas vantagens para o bebê, este tipo de parto é difícil de ser programado, acontecendo quase sempre, de forma espontânea e natural.
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