Confira a seguir o porquê é difícil identificar o autismo em meninas e entenda mais sobre o assunto!
O TEA (Transtorno do Espectro Autista) é uma condição de saúde que costuma atingir mais os meninos, e por isso, o diagnóstico de autismo em meninas é mais difícil de identificar.
Por conta disso, geralmente os tratamentos em meninas acontecem de formas mais tardias, o que pode dificultar e agravar ainda mais o quadro e o tratamento.
Hoje vamos entender um pouco mais sobre o porquê desse diagnóstico em meninas ser mais difícil de identificar e quais são os sinais de autismo em crianças. Confira as informações a seguir e entenda!
Autismo em meninas: por que é mais difícil identificar
Em pesquisas feitas até os dias de hoje, podemos dizer que esse diagnóstico tardio acontece por conta das habilidades que as meninas podem desenvolver. Por exemplo: as meninas não possuem tanta dificuldade na fala quando comparadas aos meninos que possuem autismo.
Essa é uma das questões que pode fazer com que o diagnóstico seja difícil de ser identificado.
Além disso, as técnicas de tratamento, identificação e diagnósticos foram melhores desenvolvidas para os casos de autismo em meninos, já que essa doença é mais prevalente e comum no gênero masculino.
As meninas, geralmente, não se encaixam nos estereótipos do autismo, e com isso, os sintomas são mascarados de maneira mais fácil.
Um outro exemplo é nos casos do comportamento em sociedade. As meninas geralmente conseguem disfarçar as limitações que possuem no âmbito social, pois imitam as reações de outras meninas da sua idade.
Já os meninos não conseguem desenvolver esse tipo de habilidade. Além disso, as meninas também não possuem tantas atitudes repetitivas quanto nos casos dos meninos, e isso também dificulta o diagnóstico.
As crianças do sexo feminino também possuem habilidades motoras mais bem desenvolvidas, e os aspectos hormonais também dificultam o diagnóstico.
Diagnóstico tardio: quais as principais dificuldades
Quando falamos sobre o diagnóstico tardio de autismo em meninas também podemos citar os problemas que isso pode causar.
Por conta desse diagnóstico ser feito muito tempo depois do desenvolvimento da doença, o tratamento também acontece de forma tardia.
O que acontece é que, por conta de as meninas terem uma linguagem bem melhor desenvolvida, os médicos e responsáveis não conseguem diagnosticar o mais cedo possível.
Outro ponto é que os sintomas que o autismo pode causar em meninas podem ser confundidos com doenças mentais, como a depressão ou ansiedade.
Por terem um desenvolvimento social mais desenvolvido, como citamos anteriormente, as meninas conseguem fazer amizade de maneira mais rápida, conseguindo lidar com as dificuldades sociais e evitando o isolamento.
Quando o diagnóstico de autismo não é feito de maneira precoce, o comportamento pode ser confundido apenas com timidez ou falta de convívio social. Além disso, é comum que as meninas sejam diagnosticadas apenas com gosto excessivo pela organização.
Quais os sintomas mais comuns de autismo em meninas?
É muito importante que os pais, os profissionais da saúde e educação estejam atentos aos sintomas do autismo em meninas, já que essa identificação pode ser mais difícil de ser feita.
Uma dica essencial é que os pais levem em consideração a contratação de um plano de saúde familiar para que os exames possam ser feitos periodicamente, e assim, o diagnóstico seja concluído de maneira mais rápida, caso os sintomas sejam observados na criança.
É importante se atentar para todos os sinais que são emitidos pelas crianças, e observar seu comportamento diariamente. Confira alguns sintomas mais comuns em casos de autismo:
- Dificuldade de manter contato visual
- Atraso ou dificuldade na fala
- Necessidade de atenção
- Dificuldade em interagir com outras pessoas
Caso a sua filha apresente algum desses sintomas, comece a fazer um acompanhamento médico. Dessa forma, o autismo em meninas poderá ser identificado precocemente, e o tratamento feito o mais rápido possível.
Por Jeniffer Elaina, da Smartia
Fontes:
https://neuroconecta.com.br/autismo-em-meninas-por-que-e-mais-dificil-diagnosticar/