As crianças são dotadas de um espírito livre e uma mente curiosa, agindo de acordo com seus instintos e emoções. Por vezes, essas reações podem não se alinhar com o que esperamos como pais, especialmente no contexto da vida cristã. Mas, afinal, quais são as nossas expectativas?
Idealizamos que nossos filhos, através de um toque de mágica, adquiram rapidamente todo o conhecimento que nos parece óbvio e natural. Queremos que eles aprendam as regras e normas da sociedade sem a necessidade de muitas repetições e que saibam discernir o que é seguro e o que é perigoso, apenas seguindo o roteiro que lhes passamos. Tentamos, com nossa bagagem e experiência, protegê-los das adversidades que nós mesmos enfrentamos.
No entanto, a realidade é que a qualidade de vida, seja nos relacionamentos com amigos ou na prática cristã, precisa ser ensinada e exercitada continuamente.
Desde cedo, ensinamos a criança a transição da amamentação para a mamadeira e, posteriormente, para a alimentação sólida. Ensinamos o uso do vaso sanitário, a vestir-se por conta própria, a pronunciar as primeiras palavras e a interagir com o mundo ao seu redor. Este é o treinamento: uma ação repetida, constante, semelhante ao processo de formação de um atleta.
Para muitos pais, certos ambientes podem se tornar um desafio:
A questão é: como podemos compreender e ser compreendidos por nossos filhos?
“Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide, e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.” (2Tm 1.5)
Eunice e Lóide foram exemplos a serem seguidos. Elas sabiam o que queriam para Timóteo e ensinaram a ele a Palavra de Deus. A prática de ensinar exige treinamento, paciência e dedicação diária.
Então, como treinar essas crianças que estão cada vez mais inseridas no mundo digital, que ainda não sabem ler, mas conseguem facilmente desbloquear dispositivos eletrônicos? A verdade é que treinamos, mesmo “inconscientemente”, como uma adaptação à vida moderna.
Mas qual é o objetivo desse treinamento? Apenas para ter crianças que atendam aos comandos na hora certa e que demonstrem uma boa educação?
Claro, isso soma pontos na sociedade e nos faz sentir orgulhosos. No entanto, a real intenção vai além: queremos formar crianças que se tornem seguidoras de Cristo. Por quê? Porque elas aprendem desde cedo a dominar sua própria vontade, a fazer o que é bom e a reconhecer que há alguém maior que elas, maior que papai e mamãe: o Senhor Jesus.
A missão de educar não é fácil, mas existem certos passos que podem facilitar o processo de treinamento:
A criação de filhos não envolve mágicas ou truques. É um treinamento árduo que produzirá frutos que não podemos ver agora, mas que certamente farão diferença no futuro. Que Deus nos ajude a sermos treinadores fiéis através da Sua Palavra.
Fonte: Ministério Fiel
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