Vamos começar falando sobre dar ou não dar água de coco para bebê.
A água de coco é uma bebida natural e super saudável! Rica em potássio, cálcio e magnésio, minerais importantes nas funções musculares, ósseas e celulares.
Porém, pela sua concentração de frutose, a orientação para oferta é igual a para sucos naturais: Apartir de 1 ano de idade, de forma esporádica.
Isso porque é importante que desde cedo a criança saiba que o que mata a sede é a água.
O consumo de bebidas com sabor (água de coco, chás, sucos naturais ) de forma frequente podem diminuir a aceitabilidade da criança a água pura.
O hábito de consumir água pura (filtrada, tratada ou fervida) deve ser incentivado desde os 6 meses de idade para o bom funcionamento do organismo.
Água de coco é tudo de bom, sabor suave que refresca, hidrata e repõe os minerais perdidos com o suor.
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Quanto e como consumir?
Sugiro de 100ml a 200ml no dia. Como acompanhamento de um lanchinho. Principalmente depois de atividades intensas, como passar horas brincando no verão. E na recuperação de episódios de vômito e diarreia, comuns na infância e que são também causas de desidratação.
Quando a água de coco não for do coco aberto na hora, temos algumas opções de água de coco de caixinha que são saudáveis. Atente-se a lista de ingredientes na embalagem e certifique-se que o único ingrediente seja: água de coco.
Algumas marcas adicionam conservantes e sacarose, leia-se: açúcar, ingrediente que não é recomendado antes dos 2 anos de idade.
E agora o mel… Pode dar mel para o bebê?
Quem nunca ouviu o termo “mel na chupeta”? Por ser um produto natural, muito utilizado de forma terapêutica, a questão vem a tona: pode ou não pode dar mel para bebês?
A posição da Academia Americana de Pediatria e da Sociedade Brasileira de Pediatria é clara em orientar que não devemos oferecer mel para crianças menores de 1 ano de idade.
Em virtude do alto risco de desenvolver botulismo alimentar infantil, doença que atinge nervos e músculos. E embora seja uma doença rara, ela é grave.
Explico:
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), estudo alerta a presença de esporos da bactéria Clostridium Botulinum em amostras de mel (cerca de 7% das amostras).
Bebês menores de 1 ano possuem a flora intestinal ainda imatura, permitindo que os esporos da bactéria germinem, multipliquem e produzam a neurotoxina botulínica no intestino infantil. Causando a doença.
Crianças mais velhas e adultos contam com o sistema digestório melhor desenvolvido. Com defesas naturais contra várias bactérias, inclusive a essa. Sendo mais raros os casos de botulismo.
Ainda assim, é considerado prudente esticar até os 2 anos a não utilização do mel. Assim como os demais açucares e adoçantes. O mel se sobrepõe ao sabor natural dos alimentos. E nesse período de introdução alimentar até os 2 anos, é importante que as crianças conheçam o sabor dos alimentos de forma mais integra, como eles realmente são.
Lembrem-se que o bebê não sente falta daquilo que não conhece.
Não oferecer doces para a criança antes dos 2 anos de idade é sinal de amor e cuidado com a saúde deles!
Esse é um texto informativo, qualquer dúvida, consulte um nutricionista.
Texto por: Carolina Rolim Nutricionista Materno Infantil (@nutrigestar)