Escolher a postura adequada é um dos fatores que mais colabora com o sucesso da amamentação.
A amamentação precoce, logo nas primeiras horas de vida do bebê, acarreta em diversos benefícios para a mãe e o recém-nascido. De acordo com Lavínia Springmann, Consultora da Amamentação da NUK, as mães que amamentam logo após o parto apresentam maior chance de sucesso nas práticas da amamentação. Além disso, o contato da pele da mãe com a do bebê ajuda a prevenir a ocorrência de hipotermia e auxilia na relação entre mãe e filho.
Segundo Lavínia, a posição correta para amamentação é um dos fatores mais importantes para evitar desconfortos futuros. A mãe deve escolher a maneira mais confortável para que o bebê pegue a mama de maneira correta e consiga ingerir maior quantidade de leite.
Segurar o bebê no colo em posição transversal, “barriga com barriga”, utilizando o braço contrário ao seio em que ele está mamando.
Apoie o bebê no colo em posição transversal, utilizando o braço do mesmo lado do seio em que ele mama.
Segure o bebê passando-o embaixo do seu braço, do mesmo lado do seio em que ele está mamando. Sente-se de pernas cruzadas na beira da cama, sofá ou use duas cadeiras.
Coloque o bebê na posição “de cavalinho” em uma das suas coxas, deixando-o de frente para o seio.
Coloque o bebê em posição paralela ao corpo, elevando ligeiramente sua cabecinha, para ajudar o leite a descer. A recomendação é que a mãe só amamente deitada se estiver bem acordada para não correr risco de acidentes.
Use qualquer combinação citada no caso de ter gêmeos e deseje amamentar ao mesmo tempo.
A posição certa está diretamente ligada ao sucesso da amamentação e alguns sinais revelam se a pega foi feita de maneira correta:
Os dedos não devem pinçar o seio, nem tocar a aréola. Não é necessário o apoio com a mão, apenas quando os seios da mãe são muito grandes e pesados. É preciso cuidado para não bloquear a descida do leite (não use o dedo em tesoura) e não coloque o dedo na aréola, pois é lá que o bebê deve colocar a boca.
É importante que o bebê arrote depois da mamada, pois engole muito ar enquanto mama que se acumula em seu estômago, causando desconforto. Cada criança tem seu próprio padrão de sucção variando o tempo da mamada, por isso evite controlar esse tempo.
Durante o período de amamentação, é recomendável que a mãe tenha uma dieta equilibrada, rica em cálcio (encontrado nos laticínios), iodo (presente em peixes de água salgada) e aumentar a quantidade de ingestão de líquidos.
A amamentação exclusiva é primordial na vida do bebê até os seis meses de idade, conforme recomendação da OMS, e oferece todos os nutrientes e vitaminas que a criança precisa para construir um sistema imunológico saudável, além de suprir suas necessidades nutricionais e psicológicas.
Segundo Lavínia Springmann, Consultora da Amamentação da NUK, o leite materno é um alimento completo, que fornece inclusive água e fatores de proteção contra infecções comuns durante a infância, além de ser isento a contaminação e perfeitamente adaptado ao metabolismo da criança.
Bebês nascidos no período estimado são suficientemente hidratados e não necessitam de líquidos além do leite materno, apesar da pouca ingestão de colostro em seus dois ou três primeiros dias de vida.
A amamentação exclusiva é recomendada por oferecer maior proteção contra infecções. O efeito protetor do leite materno contra diarreias pode diminuir consideravelmente quando a criança recebe, além de leite da mãe, qualquer outro alimento ou complemento, incluindo água e chá. Sob o ponto de vista nutricional, a complementação precoce é desvantajosa para a nutrição da criança, pois além de reduzir a duração do aleitamento materno, também prejudica a absorção de nutrientes importantes existentes no leite materno, independente do número de mamadas.
Não há evidências de que exista alguma vantagem na introdução de outros alimentos antes de quatro meses que não o leite humano na dieta da criança.
O sistema digestivo e o rim do bebê ainda são imaturos, o que limita a sua habilidade de manejar alguns componentes de alimentos diferentes do leite materno. Devido à alta permeabilidade do tubo digestivo, a criança corre o risco de apresentar reações de hipersensibilidade a proteínas estranhas à espécie humana. O rim imaturo por sua vez, não tem a capacidade necessária de concentrar a urina para eliminar altas concentrações de solutos provenientes de alguns alimentos. Aos seis meses a criança encontra-se num estágio de maturidade fisiológica que a torna capaz de lidar com alimentos diferentes do leite materno.
A mama é constituída por parênquima de tecido glandular (glândula mamária) e de tecido fibroadiposo (estroma), juntamente com vasos, nervos e pele. A glândula mamária se estende além dos limites superficiais do seio e geralmente possuem um prolongamento auxiliar, que em algumas mulheres podem ser mais bem visualizado durante o período menstrual ou na lactação. A forma e tamanho da mama estão relacionados com a quantidade de tecido adiposo no estroma, e não a capacidade funcional.
Já o mamilo é uma proeminência cilíndrica ou cônica da face anterior da mama, geralmente localizada em nível do quarto espaço intercostal, na linha clavicular média. É constituído de fibras musculares lisas (cuja contração causa a projeção do mamilo), geralmente circulares e apresentam de 15 a 20 ductos lactíferos que desembocam em sua extremidade rugosa. Sua base é envolvida por uma estrutura discoide cutânea, denominada aréola. A pele que reveste o mamilo e a aréola é pigmentada, com coloração que varia de rósea a marrom conforme a raça. Durante a gravidez e a lactação aumentam a sua pigmentação e tamanho, que será reduzido após a lactação, porém não retorna à cor original.
A mama é extremamente vascularizada por ramos perfurantes da artéria torácica interna e das intercostais e por ramos da artéria axilar, os quais formam uma rede que se bifurcam e recombinam em vários pontos.
Muitos hormônios estão envolvidos no desenvolvimento da mama e na lactação, bem como a ação do sistema nervoso. Durante a gravidez, o seio completa seu desenvolvimento devido as grandes quantidades de estrogênio e progesterona, que são secretados pela placenta. Os estrogênios são responsáveis pelo desenvolvimento dos sistemas de ductos mamários, bem como o aumento da quantidade de estroma e pela disposição de gordura das mamas. O desenvolvimento dos alvéolos e a diferenciação da célula secretora são papéis da progesterona. Embora esses hormônios preparem a estrutura da mama para a lactação, também possuem efeito inibidor à secreção de leite durante gestação.
A prolactina é o hormônio responsável pela secreção do leite pelas células alveolares. A secreção é inibida durante a gravidez por ação do estrogênio e da progesterona. Por ocasião do nascimento da criança e consequente remoção da placenta, diminui rapidamente a concentração desses hormônios placentários (estrogênio e progesterona).
Assim, cessam seus efeitos inibitórios e a prolactina pode promover a secreção do leite pelas células secretoras das glândulas mamárias. A secreção do leite é lenta e acontece durante o intervalo das mamadas. O leite fica armazenado principalmente nos alvéolos e pequena quantidade no sistema de ductos mamários. A estimulação das numerosas terminações nervosas do mamilo durante a sucção do bebê resulta na ejeção do leite para os ductos e seu fluxo pelo mamilo. Esse processo ocorre após cerca de um minuto que o bebê começou a sugar, porém em mulheres que tiveram o seu primeiro filho, pode levar cerca de 3 a 5 minutos.
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