A produção de leite propriamente dito, só se dá depois do parto mas a preparação do corpo para a produção do leite acontece já durante a gestação. Durante a gestação por causa dos hormônios estrógeno e progesterona que são secretados pela placenta, os seios ficam mais inchados, os vasos dilatados, as auréolas mais escuras e os mamilos aumentam de tamanho, todas essas mudanças acontecem para ir preparando os seios para a produção do leite.
Também é comum se formarem umas bolinhas com uma substância oleosa nos mamilos que tem por finalidade lubrificar, limpar e proteger os seios de infecções durante a amamentação.
O sistema de distribuição do leite fica completamente pronto já no segundo trimestre de gravidez, para que a mulher possa amamentar o bebê.
Após o parto outros hormônios entram em ação, a prolactina e a ocitocina. A sucção do bebê desencadeia um reflexo hormonal, a prolactina promove a produção de leite e a ocitocina, sua descida para a região da auréola mamária. Por isso quanto mais o bebê mamar mais leite a mãe irá produzir.
O mais incrível é que toda mulher pode produzir leite, mesmo a que não tenha gerado a criança, como nos casos de adoção. Com o apoio de um profissional competente, a estimulação dos hormônios prolactina e ocitocina pode ser condicionada. Uma das técnicas por exemplo que ajudam na produção de leite nesses casos, é a mãe adotiva colocar a criança para mamar seguidas vezes. É demorado, mas compensa, principalmente para o bebê.
NÃO! Definitivamente não existe leite fraco! As mães geralmente pensam isso porque quando a criança toma a mamadeira, ela parece ficar mais tempo sem fome e dorme mais. Isso ocorre porque a digestibilidade do leite de vaca, cujas moléculas são maiores, é muito lenta e provoca uma sobrecarga nos rins. A criança se sente como um adulto que comeu uma feijoada: de estômago cheio e sonolenta. As mães não costumam estabelecer essa relação e julgam que seu leite está fraco. Além disso, ao contrário do leite de vaca, que é inerte, o leite humano é composto por células vivas que transferem para o bebê a imunidade materna aos agentes infecciosos, segundo a Dra. Keiko Teruya.
A criança amamentada no peito está dezessete vezes mais protegida contra as diarreias, porque no leite materno existe um anticorpo chamado IGA secretora que recobre a mucosa intestinal protegendo-a contra infecções e recobre também a mucosa da árvore brônquica e dos ouvidos, prevenindo otites e pneumonias. A longo prazo, pode-se observar que em crianças amamentadas no peito a incidência de alguns tipos de câncer, obesidade e diabetes é menor.
Lembrando que a OMS (Organização Mundial de Saúde) aconselha que as crianças sejam amamentadas no peito exclusivamente até os seis meses de idade, e a partir dos seis meses até os 2 anos, outros alimentos devem ser introduzidos na dieta e oferecidos ao bebê em colherinhas.
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