Outubro é o mês da conscientização e prevenção de uma das doenças que mais atingem mulheres em todo o mundo, o câncer de mama.
Muito se fala em conhecimento e informação, mas o que poucas mulheres sabem é que o aleitamento materno pode ser uma das formas de prevenir o diagnóstico.
Dados do Ministério da Saúde mostram que o risco de contrair a doença diminui 4,3% a cada 12 meses de duração da amamentação. “Durante o período de aleitamento, as taxas de determinados hormônios que favorecem o desenvolvimento desse tipo de câncer caem”, explica a pediatra Patrícia Rezende, do Grupo Prontobaby.
“Além disso, alguns processos que ocorrem na amamentação promovem a eliminação e renovação de células que poderiam ter lesões no material genético, diminuindo, assim, as chances de câncer de mama”.
Patrícia Rezende
Aproveite e confira:
Muitas dúvidas surgem a respeito desse tema, principalmente relacionadas aos exames e diagnósticos durante a fase da amamentação e sobre a viabilidade de amamentar após o diagnóstico e tratamento. A seguir, a pediatra esclarece as principais questões. Confira:
Sim, a mulher p
ode desenvolver câncer de mama mesmo amamentando ou após amamentar. É importante que, durante essa fase, as mulheres não confundam um ducto de leite entupido com um tumor. Caso sinta algum nódulo endurecido, procure o seu médico e converse com ele.Essa resposta deve ser analisada de acordo com cada caso. Porque, por exemplo, se a mulher teve que fazer a retirada da glândula da mama, mesmo que coloque prótese, ela não vai ter as células que produzem o leite e, assim, não poderá amamentar. O diagnóstico de câncer de mama não é uma proibição para uma amamentação futura, mas cada caso deve ser avaliado junto ao médico.
Algumas vezes, sim. No entanto, no início da amamentação, é comum sair um leite de coloração um pouco amarronzada ou acobreada, e isso é normal. A melhor coisa a se fazer é passar para o seu médico toda a alteração que houver, para que ele possa avaliar se é alguma alteração patológica ou não.
Sim, você pode fazer o exame se está amamentando e tem essa indicação. Porém, pode ser mais difícil o diagnóstico ou haver necessidade de exames adicionais. Por isso, verifique com o seu médico se o exame deve ser feito nesse momento, principalmente se você pretende desmamar em breve.
A ideia é pensar em estimular com maior intensidade a mama preservada. Você pode pensar em oferecê-la ao bebê com maior frequência após o nascimento e, desde o princípio, aumentar a intensidade do estímulo, fazendo ordenhas manuais ou com bomba elétrica após cada mamada.
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