E um belo dia você você vira mãe e entra para o psicodélico mundo da maternidade. Como de praxe, e eu me incluo nesse vício, as pessoas tendem a bordar um mundo maravilhoso de descobertas, de provações, de cuti-cuti e de muito amor e alegrias. E é claro que é verdade!
Mas nesse psicodélico e insano mundo da maternidade, tem coisas que ninguém conta nesses bordados maravilhosos porque não convém ou porque essas coisas simplesmente são sufocadas pelos caminhões de fofuras dos bebês.
Mas tem sempre alguém com sendo de humor para quebrar essa regra!
Não preciso dizer que uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa, né?! Mas no curso de grávida, você vai brincar de boneca e morrer de rir da situação, vai fazer tudo super relaxada e com perfeição. Só que na vida real, você vai morrer de aflição de deixar cair, as pernas do bebê não vão parar quietas e aquela história de abocanhar a auréola vai ser ignorada muitas vezes pela urgência e inexperiência de dar de mamar.
Não fica na neura se você não sentir o leite saindo, tá?! Se o bebê não reclamar, é porque tem leite saindo. Me disseram com tanta certeza que eu ia sentir o leite saindo e/ou descendo, que fiquei achando que ia escutar até o barulhinho do esguicho, sabe? Bom, pelo menos o meu não foi assim.
Fisicamente é impossível “beber da fonte”, mas se você estiver muito curiosa (ou o seu marido), tire um pouquinho, coloque em um copo e experimente.
Isso sim é psicodélico! Pensa: Você está bebendo um líquido que o seu próprio corpo produziu, que tem uma série de nutrientes, vitaminas, anti-corpos e afins que seu corpo oferece para seu bebê, mas ao invés disso, eles voltarão para você e depois podem ir de fato para seu filho! Você sabia que o leite materno muda diariamente? Leia AQUI e veja o quanto ele é interessante!
Tá bom, isso pode ser estranho. Mas é legal também!
Seu filho vai dizer “abigabil” e você vai entender o que significa e responder “não filho, nós vamos comer brócolis com carne moída”. Você vai achar lindo e que seu filho está super articulado, as pessoas em volta vão te achar doida de jogar pedra.
Sim, além de dar tchau para o “número 2” do seu filho, vocês inventarão um nome para ele e para várias outras coisas estranhas do seu filho. Meleca não vai chamar meleca.
Aliás, vocês terão um dicionário de novas palavras e sinônimos, e de repente você estará gritando para seu marido algo como “Ursão, pega a fafá porque vazou poopy e sujou até o pililiu do Caco” e os vizinhos vão desconfiar de que trata-se de uma mensagem cifrada de espiões russos.
Você pode chamar de “coisa”, mas de carro não. Você vai ter pelo menos uma dessas coisas na poltrona do seu carro nos primeiros anos do seu filho: xixi, leite ou vômito. E você pode lavar com creolina, o cheiro ainda vai estar lá.
Isso sem falar no carpete do chão do carro. Você só vai ver a cor dele de tempos em tempos, quando você tirar todos os brinquedos, balões de festas infantis e outras “coisas” que farão seu carro mudar de nome para “coisa”.
Olha, não vai demorar muito não, viu?! Seu filho vai te mostrar mais rápido do que você pensa que você se tornou uma “mãe chata”, aquela que você disse que nunca seria, e que muitas vezes você achou que a sua mãe fosse.
Só que vai ser engraçado ouvir isso, pode ficar tranquila. Eu achei pelo menos.
Um belo dia de almoço em família, seu filho vai te perguntar se ele pode ir de chinelos e para “evitar a fadiga”, você vai dizer que sim. Mesmo sabendo que sua sogra vai te olhar torto.
Em dias ou até horas alternadas, você vai desejar com todas as forças ter 15 filhos e na outra considerar fazer ligadura das trompas e fechar a fábrica.
Você pode fazer o melhor planejamento, mas na hora do vamos ver, o bebê vai querer ir ao banheiro, vai ficar horas e horas “tentando” fazer alguma coisa, sua chave de casa vai ser sequestrada por alguém que não se lembra aonde colocou, você vai esquecer a bolsa do bebê e vai ter que voltar e a cadeirinha vai estar no carro do seu marido.
Ou simplesmente, você vai demorar para aprontar, chegar atrasada no evento e dizer que seus filhos te atrasaram.
E para dar um banho de sinceridade, isso é só a ponta do iceberg das coisas que não te contaram sobre a maternidade. Isso se chama a maternidade nua e crua, o dia-à-dia de coisas que você vai adorar viver mas não vai se lembrar, ou que você não vai adorar viver mas vai se lembrar para o resto da vida. Nessas duas situações, você vai ser muito feliz no psicodélico e insano mundo da maternidade!
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