Quando os filhos começam a fazer birra, ou seja, resolvem espernear, se jogar no chão ou chorar sem motivos, a vontade de praticamente todos os pais é sair correndo ou bater. Porém, algumas ideias podem ajudar a acalmar os ânimos e fazer com que os pais não percam o controle da situação. Lembrando que as birras são uma realidade da infância, fazem parte do desenvolvimento e que as crianças precisam de acolhimento e ajuda nessa situação.
Por tanto, os pais precisam educá-las para que elas entendam que pirraça não é a solução para resolver seus problema.
Pode ser difícil, mas é importante manter a tranquilidade durante a birra do seu filho. Então, respire fundo e controla-se, deixe ele se acalmar. Caso seja necessário, leve-o para outro local que seja mais tranquilo. É preciso lembrar que todas as crianças fazem isso e que não é um fato isolado, mesmo que seja algo desagradável. Caso o seu filho tente se machucar durante toda aquela agitação, é preciso segurar firme. E lembre-se de conversar com um tom respeitoso. Ele precisa entender que você o ama, mas que não pode aceitar o comportamento.
Depois que tudo estiver mais calmo, chegou o momento da conversa com o seu filho. Pergunte e escute o que está incomodando a ele, esteja na altura do seu filho e olho no olho durante a conversa. As crianças mais novas podem utilizar a birra como forma de se expressar, já que possuem um vocabulário limitado e não conseguem transmitir algumas palavras. Use um tom de voz mais suave e calmo, mas é preciso passar confiança. Dessa forma, o seu filho começa a perceber que a birra feita por ele não está atingindo você e que você consegue manter a cabeça tranquila. Caso a sua voz esteja alterada, o efeito será o inverso e os dois podem ficar nervosos. Então, nem pense em gritar. Não se preocupe com o que os outros irão pensar da birra do seu filho, o importante é como você vai agir diante disso.
Se você fala “não” para o seu filho, é muito importante que você explique o porquê. No início, as crianças não conseguem entender porque as regras existem, então, é importante que os pais expliquem a razão para que eles consigam assimilar toda a informação. Fazendo isso, o seu filho compreenderá que você só quer o bem dele. É importante entender que, a principio, ele não vai compreender que aquela regra vale para tudo, por isso terá que explicar mais de uma vez.
Após a crise acalmar, pare e converse com o seu filho. Sente com ele e, com calma, pergunte o que aconteceu e ouça tudo o que ele tem a dizer. Mostre que você entende o motivo dele estar se sentindo assim. Por exemplo: O irmãozinho pegou o brinquedo dele. Diga que você entende como ele está se sentindo, que não é legal quando isso acontece, mas que o irmão quer brincar com ele. E pergunte como ele poderia ter resolvido isso. Ele pode chegar conclusão que poderia emprestar outro brinquedo e assim brincarem juntos.
Os pais precisam ser exemplos de autocontrole. Não adianta falar para o filho que fazer birra é errado se quando os pais se irritam começam a gritar ou sair batendo a porta com raiva. Lembre-se que esse tipo de comportamento será semelhante ao do seu filho, ou seja, de atitudes impulsivas e sem controle. Esses comportamentos acabam sendo absorvidos pela criança. Então, ensine o que é autocontrole, tendo controle sobre suas emoções.
Se o seu filho esta fazendo muita birra e não quer fazer a lição, por exemplo, entenda o motivo e tente fazer um combinado com ele. Caso seja possível, fale que o dever não será realizado naquele momento, mas que após o lanche a tarefa deverá ser feita. É importante que os pais ouçam e levem em conta também o desejo do filho, não precisa ser permissivo, é claro. Quando as crianças se sentem reconhecidas, elas também aprendem a se responsabilizar por todos os seus atos. No combinado entre vocês precisa ter alguma recompensa, você oferece algo quando for concluído. Agora, caso não seja cumprido, precisa ter uma consequência. Quando as crianças não cumprem e nada é feito, eles não aprendem que as normas precisam ser respeitadas.
Por exemplo: de forma alguma negociar o desrespeito aos pais ou qualquer outra pessoa, não fazer o dever de casa, não ir à escola, não escovar os dentes e muito mais. Caso o seu filho queira desrespeitar algumas das ordens obrigatórias, nada de amolecer, você precisa ser firme. Converse sério com ele e explique o motivo de não negociar e o porquê ele deve obedecer a essa ordem. Além disso, mostre as consequências se não for feito.
Nada de usar ameaças para colocar medo na criança. Por exemplo: dizer que ela será entregue para o homem do saco. Qual a consequência: o seu filho pode ficar totalmente apavorado e nem conseguir obedecer à ordem, ou vai perceber que as ameaças são mentirosas e deixará de acreditar em você. Então, é preciso dizer sempre a verdade.
Nada de chamar a atenção do seu filho gritando. É preciso dizer com firmeza que algumas atitudes não podem ser aceitas de jeito nenhum. Após o diálogo, se a criança continuar agindo da mesma forma, aplique uma consequência relacionada ao mau comportamento. Por exemplo, se ele quebrou algo ele terá que pagar com dinheiro da mesada ou fazendo “trabalhos”.
Muitos pais reclamam dos seus filhos e suas desobediências, mas não podem esquecer as coisas incríveis que eles fazem também. Então, sempre elogie o seu filho quando ele fizer algo positivo, isso ajuda na autoestima das crianças.
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