Cada dia tenho visto mais mães que compartilham a visita esperada/inesperada dos filhos à cama dos pais no meio da noite… claro sem falar dos que já tem lugar cativo lá há muito tempo,…kkk…
Aqui em casa minha filha tem 1 ano e 2 meses, e desde os 20 dias de vida ela dorme no bercinho dela, no quartinho dela e isso é maravilhoso… ela ter o espacinho dela e nós o nosso…,mas há alguns meses meu marido vem insistindo na ideia de tirar ela do berço e passar ela para a mini-cama (não faço ideia porque ele encasquetou com isso!!!), mas só em pensar na possibilidade de ver minha pimpolha saracoteando pelo apartamento durante a madrugada, já me dá calafrios… e claro que vai ter uma paradinha básica na nossa cama e sinceramente não estou pronta para isso!!!!
Sei que um dia isso vai chegar mas certamente não é agora..kkkk…não sei como as mães montessorianas se viram com os bebês tão pequenos a solta por aí…Jesus!!! Nem pensar isso daria para mim….mas estou aqui a pensar e matutar como será essa transição para nós, e isso me fez fazer uma pesquisa de como podemos auxiliar nossos filhos a irem dormir na cama deles ao invés das nossas….e compartilho com vocês, pois pode auxiliar alguma mamãe desesperada por aí…kkk
Em primeiro lugar vamos falar dos riscos de um bebê dividir a cama dos pais…“Diante do cansaço do dia a dia, o adulto pode movimentar braços e pernas involuntariamente, machucando o bebê. Além disso, pode rolar por cima do pequeno ou empurrá-lo. Sem falar do perigo de cordões nos pijamas e bijuterias, com os quais a criança pode se machucar ou até engolir”, explica a psicopedagoga Larissa Fonseca, de São Paulo. Para o pediatra Marcelo Reibscheid, do Hospital e Maternidade São Luiz, em São Paulo, os pais devem ter em mente que, “ao cair em sono profundo, ninguém tem controle total sobre os movimentos do corpo e, por isso, dormir com o bebê significa colocar a criança em risco”. Bom então, dormir com os pais na cama está longe de ser algo seguro, é bem perigoso e claro sem falar que os pais não dormem direito seja pelo desconforto de dividir a cama com mais uma pessoa, seja porque bebês geralmente se mexem muito durante a noite ou seja pelo medo das crianças se machucarem, caírem, escorregarem da cama, enfim seja pelo motivo que for dormir na cama dos pais não é o indicado.
É comum os pais que trabalham fora terem o pensamento de que já que passaram o dia fora de casa o pouco tempo que eles tem junto aos filhos precisa ser compensando com o máximo da atenção e portanto acabam por permitir dividir a cama com os filhos, com a desculpa de passarem mais tempo juntos. “Dividir momentos bem juntinhos na cama pode ser, sim, um modo de se conectar mais ao bebê, principalmente após um dia longo de separação. No entanto, use esse tempo para conversar, ler, cantar, ouvir música, massagear, olhar, assistir algo e interagir com o bebê. E, na hora de dormir, é cada um na sua cama!”, orienta Larissa. A questão é que as decisões que você toma hoje afetarão todo o decorrer da história…amanhã ou depois quando as crianças forem maiores e ocuparem mais espaço ainda na cama, ou tiverem sua própria rotina do sono, as coisas poderão ficar bem complicadas e tirá-los da sua cama, já será algo muitoo difícil (mas não impossível é claro, mas necessitará de uma dose extra de paciência e perseverança).
Não existe uma idade certa para essa transição no entanto quanto mais velha for a criança, mais difícil esse momento se tornará. Isso porque o pequeno se acostuma com a presença do adulto para conseguir pegar no sono, criando uma dependência dos pais para poder dormir. Com o passar do tempo, maior essa dependência.
“É muito importante lembrar que, mesmo com a chegada do bebê,
os pais ainda são um casal que deve manter sua intimidade e momentos a sós. Ter um bebê na cama, além de limitar as possibilidades de intimidades do casal, também pode prejudicar o descanso dos pais e diminuir as demonstrações de carinho – o que pode acabar afastando o casal. Dormir com os pais deve ser uma exceção e não uma regra, tanto pela saúde do casal quanto pela saúde e descanso do pai, da mãe e do próprio bebê”, ensina Larissa.Controvérsias a parte a psicopedagoga Larissa Fonseca acredita que sim. “Dividir a cama com os pais pode causar alguns danos ao desenvolvimento emocional dos pequenos ao limitar a autonomia do bebê e aumentar sua dependência”. Mas, o pediatra Marcelo Reibscheid defende que essa dependência só se refere à hora de deitar na cama, sem influenciar nas demais decisões do pequeno. “Estas crianças poderão ficar muito dependentes de mãe ou pai na hora de dormir, o que dificultará saídas para passar a noite na casa dos avós e amigos”, exemplifica Reibscheid.
Se até essa idade ela ainda necessitar dormir constantemente no quarto dos pais, é interessante uma investigação psicológica para descobrir os motivos que estão desencadeando isso. Às vezes, há problemas na própria família que passam despercebidos por isso a ajuda de um especialista é sempre bem-vinda. Ao mesmo tempo, a criança de 4 ou 5 anos, já tem capacidade de entender fatos e reage muito bem às explicações dos adultos. Segundo Heloisa Benevides de Carvalho Chiattone, coordenadora do serviço de psicologia hospitalar do Hospital São Luís, de São Paulo, essa conversa, aliás, é fundamental para apaziguar os temores infantis. Portanto converse com seu filho, explique para ele que agora ele tem o quarto dele, sua própria cama, etc…para que ele entenda que o melhor tanto para ele quanto para os pais é que ele durma na caminha dele.
Em primeiro lugar, os pais precisam estar firmemente decididos de que o bebê passará a dormir no berço, precisa ser uma decisão em conjunto para que nos momentos de cansaço e exaustão nenhum dos dois queira voltar atrás. “Inicie o processo gradualmente, montando um quarto aconchegante, levando o bebê para o berço e criando um ritual, como contar uma história ou cantarolar algumas canções de ninar, sentado em uma cadeira ao lado do berço. Fique lá até a criança adormecer”, ensina Larissa. “Com o passar dos dias, comece a se afastar do berço e diminuir o toque, até que o bebê esteja pronto e condicionado a ir para o berço ainda acordado e sem esta dependência da presença ou contato físico”, concorda Reibscheid. Por fim, providencie um objeto de transição, como fralda, paninho ou bichinho de pelúcia, eles podem ser bons companheiros para a hora de dormir, o que é positivo, já que a criança passa a se sentir acompanhada a noite toda, mesmo quando os pais não estão por perto. “Se a criança não estiver acostumada a dormir no escuro, deixe também alguma luz fraca acesa, por perto, ou até mesmo aquelas de tomada. Depois, basta ter paciência e persistência que o pequeno logo se acostuma”, finaliza Larissa.
E por último mas não menos importante, quando os pais decidirem por colocar os filhos para dormir na cama deles é necessário muita, mas muitaaaaa paciência e amor! Eles dormirem na cama do casal, foi uma decisão de vocês ou no mínimo vocês permitiram, portanto a culpa não é da criança, não desconte nela a frustração da situação, ela precisa apenas ser ensinada a dormir na sua cama sozinha e isso as vezes é um processo longo e exaustivo mas por fim dá resultado, se os pais estiverem munidos de amor, paciência e perseverança.
Lembrando de um fato que precisa ser ressaltado para dar esperança aos pais que estão na luta…kkk…você já viu um adolescente dormindo todos os dias na cama dos pais? (pode haver alguma exceção a solta por aí), NÃO! Então fique tranquila uma hora eles aprendem a dormir na suas camas e até irão preferir pois vão querer cada dia mais ter seu espaço!
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