As mães tem um papel fundamental em seus lares, elas são o perfume da casa, a essência do lar. Elas tem a grande habilidade de alterar a atmosfera de uma casa. Nos é confiado como mães o papel de nutrir, cuidar, zelar e ensinar nossos filhos, é uma tarefa sublime mas demasiadamente desgastante, cansativa muitas vezes, principalmente enquanto as crianças são pequenas e exigem a atenção e todos os cuidados da mãe o tempo todo, como para comer, para se vestir, para tomar banho, etc… conforme eles vão crescendo e aprendendo, vão adquirindo certa autonomia que acabam “aliviando” esse trabalho mais braçal das mães.
Claro que outros tipos de trabalho surgem a partir daí, ou seja, sempre haverá novos “trabalhos” e desafios a cada fase que nossos filhos passam, elas vão se alternando e vamos crescendo e aprendendo com cada nova etapa que eles vão vivendo.
O que naturalmente vai acontecendo com essas mães é a sobrecarga de trabalho tanto fisicamente quanto mentalmente falando, ou seja, sempre haverá trabalho por demasia e isso acaba levando as mães a um esgotamento mental e emocional que naturalmente acabamos nos anulando, em prol dos filhos.
Esse se anular é como ” se deixar de lado” para atender as demandas das crianças, vemos em um primeiro momento como algo bom, um auto sacrifício necessário e até mesmo louvável, mas se observamos melhor essa situação notaremos os desdobramentos dessa atitude, que acaba levando essa mesma mãe a tão logo não ter mais o que o “oferecer” ao filho pré-adolescente, adolescente, jovem, ou seja, o que notamos de fato, são mães esgotadas, sobrecarregadas que se colocam ” de lado” na lista de prioridades e acabam que após tantos anos de “anulação”, deixam de crescer emocionalmente e espiritualmente falando. Estagnam em suas vidas, se acostumando ao pouco que ainda conseguem manter de conhecimento e habilidades.
Essa mentalidade materna ainda que pareça correta, não tem em seu fim algo de fato proveitoso. Pois:
“A mãe enquanto cuida do lar, nutre seus filhos e os educa, precisa ter a consciência de que também precisa crescer, investir em sua autoeducação e no seu desenvolvimento. Uma mãe que não se preocupa no seu próprio crescimento cultural será uma visão muito triste no futuro, ela terá se desgastado tanto “na infância e juventude de seus filhos que não terá nada para oferecer durante a juventude deles.”
A., Parent’s Review
Por isso a grande importância da cultura materna, que é justamente uma cultura em que a mãe busca trazer para si mesma com o fim de produzir crescimento, desenvolvimento pessoal ao ponto de não se permitir estagnar com o tempo, mas que possa estar em constante aprendizado e crescimento pessoal.
Uma forma de fazer isso é através da leitura, dedicando um tempo diário para esse fim. Aqui o tempo é relativo, se adequando a cada realidade, para algumas mães será 10, 15 minutos enquanto para outras será de 30 minutos, uma hora, enfim, esse momento que a mãe está dedicando para si embora pareça pequeno, tem grande repercussão na sua vida e de sua família, pois a leitura permite que estejamos em constante desenvolvimento, não permitindo que venhamos atrofiar mentalmente, mantém nossa mente sadia e ativa, justamente o que será cada dia mais necessário conforme nossos filhos crescem.
O bebê pequeno precisa de uma mãe que o nutra, que embale, que o cuide e zele de sua saúde, conforme essa criança vai crescendo e alcançando autonomia nas tarefas individuais, ela vai aprimorando seu senso crítico e exigindo da mãe mais atividade mental, mais elaboração de idéias e conceitos, mais conhecimento sobre as coisas e sobre a vida.
Nesse momento aquela mãe que se auto sacrificou, sucumbindo sua essência e se deixando levar pelas circunstâncias já não terá muito o que oferecer e aí a conexão com os pais pode se perder e o adolescente acaba por buscar as respostas para seus questionamento fora da atmosfera do lar, podendo fugir dos valores e princípios da sua família.
E aqui não estou colocando tudo “nas costas” das mães, mas estou mostrando como um alerta que devemos estar atentas para nós mesmas, voltar o olhar para nós e nossas necessidades pessoais, pois justamente em relação a nós, somente nós mesmas podemos fazer algo a respeito. Então é uma escolha que podemos ou não fazer, mas que tem grande importância na vida de nossa família e na nossa também, pois o amanhã começa a ser tecido hoje!
A Cultura materna impacta diretamente a atmosfera de nosso lar hoje, pois ela permite que nós mulheres e mães nos tornemos mais plenas, mais aptas, mais produtivas e consequentemente mais felizes na nossa missão. E uma mãe plena e feliz cria uma atmosfera acolhedora, inspiradora e nutritiva para toda sua família. Um fator é consequência do outro, como mães temos então a capacidade de alterar a atmosfera de nossa casa, portanto se nos sentimos mais dispostas, mais felizes transbordamos para nossa família essa alegria e essa plenitude. E como podemos construir essa cultura materna?
“O segredo da cultura materna faz com que transbordemos bençãos para os nossos filhos, para o nosso marido, nosso lar e permite que todos a nossa volta sejam contagiados por uma mãe plena e feliz, pois ela tem consciência dos propósitos de Deus para a sua vida. Que esse resgate da verdadeira cultura materna possa começar em cada uma de nós e que todas possamos ouvir a esse chamado da maternidade plena.”
Rachel Haswell
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