Sabe aquela triste cena da família reunida no almoço de domingo, mas cada um ligado ao seu próprio telefone, tablet e game portátil? Isso é mais comum do que parece. Pais e filhos têm estado juntos e separados ao mesmo tempo, ainda que sentados na mesma mesa.
Não há nada de errado com o acesso à tecnologia, muito pelo contrário, se torna cada vez mais útil tanto para escola e trabalho e até lazer.
Mas a tecnologia não pode substituir todos os momentos físicos em família ou com amigos, ainda mais quando o assunto é o desenvolvimento saudável de crianças e adolescentes.
As férias de verão pode ser um excelente momento para resignificar relações e brincadeiras.
Para a psicóloga e coach de mães Ana Paula Petry, é fundamental deixar um pouco os eletrônicos de lado e priorizar a qualidade do tempo juntos.
“Eles precisam de nós e do nosso tempo, do olho no olho. Cada vez mais as crianças estão perdendo habilidades sociais pelo excesso de tempo com tecnologia e internet. E se os nossos filhos vão seguir nossos exemplos e não nosso discurso, então vale a reflexão: seu filho não larga o celular, mas você larga?”
Para começar a mudar alguns hábitos, Ana Petry selecionou 5 dicas práticas para desconectar das telinhas e reconectar aos filhos:
Pode ser uma vez por semana (o melhor seria todos os dias, crianças precisam brincar ao ar livre), a cada 15 dias ou uma vez por mês. A dica é pais e filhos largarem os eletrônicos e escolherem um passeio juntos, nem que seja uma caminhada para explorar a natureza. O importante é ter esse contato entre pais e filhos e aproveitar o caminho para interagirem.
Mesmo que o dia a dia seja corrido para todos da família, Ana Paula Petry sugere que pelo menos uma refeição por dia seja feita em família, com todos os eletrônicos e televisões desligados para que todos possam conversar e interagir em paz.
O momento da leitura costuma ser um dos momentos mais prazerosos entre pais e filhos. Antes de dormir, deite com eles na cama e conte uma história ou leia para eles (e para quem tem filhos que já sabem ler, que tal ouvir eles lerem uma história). Assim que terminar, conversem sobre o que tema do livro, identifiquem semelhanças e significados.
As crianças adoram saber como foi a infância dos pais e avós, do que brincavam e como era o dia na escola. Aproveite esta curiosidade natural das crianças para ensinar jogos e brincadeiras que você fazia antigamente, reforçando assim os vínculos com seu filho.
Escute verdadeiramente o que seu filho tem a dizer, sente, olhe nos olhos, preferencialmente estando à sua altura. Converse com ele, dentro da faixa etária de cada criança ou adolescente, converse e não esqueça do contato físico. Abraços e beijos são mais do que bem-vindos e nunca esqueça de dizer o quanto os ama.
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