Durante a gravidez há atenção especial na alimentação pois são necessários nutrientes específicos para esta fase, além de suprir as necessidades nutricionais da mãe e do bebê. A grosso modo, precisamos pensar que a mulher precisa de nutrientes para sua sobrevivência e atividades, adicionado de nutrientes especiais para o desenvolvimento da gestação e ainda adicionado dos nutrientes necessários ao bebê que está se formando.
Mas veja, trata-se de nutrientes e não da ideia que todos tem de que “gestante tem que comer por dois” ou comer em dobro.
Caso a gestante alimente-se em dobro o que ocorrerá são problemas como: diabetes gestacional, hipertensão, ganho de peso excessivo, baixo peso do bebê ao nascer, resistência à insulina do bebê ao nascer e até maior risco de obesidade da criança na fase de infância e adulta.
O que precisamos é de um planejamento correto para que as necessidades de mãe e bebê sejam atendidas e podemos seguir algumas dicas para iniciarmos. As dicas de hoje são passadas pela Gisele Vieira, Nutricionista da Clínica Matterclin.
As frutas fornecem sais minerais e vitaminas, além de fibras e compostos bioativos para a alimentação – substâncias que são capazes de prevenir algumas patologias e melhorar alguns sintomas. O consumo deve ser equilibrado conforme as necessidades calóricas individuais de cada gestante. Lembrando que o excesso pode ser prejudicial devido à quantidade de frutose (açúcar naturalmente presente na fruta) que em excesso também pode causar ganho de peso excessivo e diabetes gestacional.
Assim como as frutas, eles também fornecem vitaminas, minerais e fibras. Os compostos bioativos também estão presentes e são essenciais nesta fase da vida. O consumo deve ser equilibrado e varia conforme a necessidade nutricional de cada gestante.
As fibras auxiliam no funcionamento intestinal, melhora da absorção de nutrientes, controle de glicemia (taxa de açúcar do sangue) e taxas de colesterol (taxas de gordura sanguínea) prevenindo assim doenças cardiovasculares, diabetes e ainda promovem a saciedade, equilibrando o consumo de alimentos e evitando os excessos.
principalmente na gestação e lactação as necessidades de água são aumentadas. A gestante deve dar atenção especial à hidratação que deve girar em torno de 2 a 3L de água (Conforme as necessidades individuais de cada gestante). O consumo correto melhora a circulação sanguínea, melhora o funcionamento intestinal, hidratação da pele, controle de pressão arterial e controle de Infecções urinárias.
As proteínas são essenciais para a gestante pois as necessidades estão aumentadas nesta fase. Importante inserir na alimentação diária fontes de proteína animal (carnes magras, aves sem pele, peixes, ovos)
e também proteína animal (feijões, ervilha, lentilha, grão de bico, quinua, vagens, amaranto etc) para que o aporte deste macronutriente seja atendido.Aproveite e confira o artigo: Entenda como o que você come afeta a sua do seu bebê
É necessário controlar o consumo de carboidratos e reduzir o consumo de açúcares simples, uma vez que o excesso pode levar a ganho de peso excessivo e diabetes gestacional.
Redução dos teores de sal consumidos, uma vez que o excesso pode desencadear a hipertensão gravídica e maior retenção hídrica.
Quanto maior o consumo destes, mais sal, gorduras prejudiciais, corantes e conservantes serão consumidos. O excesso deles, além de diabetes, hipertensão e ganho de peso excessivo, podem desencadear alergias, intolerâncias alimentares e ainda prejudicar a função dos rins, fígado e do intestino.
O consumo de álcool é vetado para gestantes, uma vez que o etanol chega até o bebê que está sendo gerado, e pode causar danos para a formação neurológica e dos órgãos, principalmente do sistema nervoso central.
O consumo deste tipo de alimento e gorduras influencia as taxas de colesterol elevando-as, prejudicando o funcionamento cardíaco e da circulação sanguínea. Além de promover o ganho de peso excessivo.
É necessário cautela com os chás e ervas consumidas, uma vez que muitas delas podem oferecer riscos a gestação (sangramentos, abortos e risco de parto prematuro). Algumas podem ser utilizadas em pequenas quantidades e com cautela, outras não podem ser consumidas. Importante sempre monitoramento do nutricionista especialista para que este consumo seja seguro.
Importante: acompanhamento médico e nutricional que garantem que a quantidade correta de nutrientes seja fornecido à gestante e assegurando um desenvolvimento correto do bebê e manutenção da saúde da gestante. Consulte sempre seu obstetra e um nutricionista especializado.
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