DIU significa Dispositivo Intra-Uterino e é um método contraceptivo em forma de Y. Ele possui uma pequena haste e é inserido dentro do útero. O DIU tem uma sobrevivência no útero que pode variar de 5 a 10 anos. Durante esse período, ele libera algumas substâncias que deixa o útero hostil para o espermatozoide, ou seja, não permite que o óvulo seja fecundado.
É possível optar por dois tipos de DIU: o de cobre e o de Mirena.
É uma haste revestida com cobre e pode liberar algumas quantidades pequenas de cobre no útero, o que pode causar alterações na motilidade das trompas, no muco e no endométrio. O DIU de cobre apresenta pequenas chances de gravidez, cerca de 0,7%.
Ele produz reações inflamatórias no útero e possui em sua estrutura o hormônio progesterona, que é liberado aos poucos e pode ser absorvida pela corrente sanguínea, mas o hormônio delimita-se mais ao útero. O DIU de Mirena atua como o DIU de cobre, ou seja, causa algumas alterações no útero que não permitem a gravidez.
De acordo com a bula do DIU de Mirena, dois terços das usuárias do contraceptivo apresentam algum tipo de bloqueio no ciclo menstrual. Já as chances de engravidar com esse tipo de DIU são de 0,2%.
As chances de gravidez utilizando o contraceptivo DIU são baixas. Para o DIU de cobre as chances são de 0,7% e para o DIU de Mirena as chances são ainda menores de 0,2%.
Quando a gravidez acontece, o DIU de cobre permite uma identificação mais fácil, já que a menstruação que continua descendo passa ficar atrasada. No DIU de Mirena, as mulheres costumam não menstruar, então pode ficar uma pouco mais difícil de perceber os primeiros sintomas da gravidez.
Além de surgir alguns desconfortos como dores na pélvis, existe um aumento no risco de infecções vaginais, mas estes sintomas são raros. Cada tipo de DIU apresenta efeitos colaterais específicos.
Uma das maiores vantagens do DIU é por ser um dispositivo que funciona sozinho por tempo bem satisfatório no útero, além de não existir risco de mau uso.
Alto custo, aumento de peso, sua eficácia pode ser alterada por algum tipo de medicamento, possíveis mudanças no libido e humor são as desvantagens.
Aproveite e confira:
Mulheres de 14 anos que estejam sexualmente ativa e que não tenham nenhum fator de risco para doenças inflamatórias pélvicas podem utilizar DIU. Normalmente as mulheres que optam por esse contraceptivo já têm filhos e desejam mais comodidade. Para as mulheres em período pós-menopausa ou com endometriose é indicado o uso de DIU de Mirena.
É preciso ficar atenta porque o DIU não pode ser a primeira opção para a paciente. Entenda os motivos: O médico precisa oferecer primeiro algumas medidas mais simples para as mais complexas. O DIU requer o acesso direto pela cavidade uterina, o que pode trazer algumas complicações como corrimentos, infecções pélvicas e inflamações. Ele é considerado mais complexo do que o anel vaginal e a pílula, por exemplo. As mulheres jovens e que estão no início da vida sexual tendem a ser menos atentas quando o assunto é a proteção contra DSTs, e por isso precisam ser incentivadas a usarem métodos contraceptivos de baixa carga hormonal.
O DIU não deve ser usado por mulheres que possuem:
O DIU de cobre não deve ser utilizado para as mulheres que possuem alergia a cobre, então é preciso ficar atenta a essa informação já que muitas não sabem que possuem. O DIU de Mirena não pode ser utilizado por quem tem ou teve nos últimos cinco anos câncer ou doenças hepáticas.
Não tem problema em inserir o DIU em qualquer momento do ciclo menstrual, mas é preciso ter certeza que a paciente não está grávida. A eficácia do DIU já é imediata. Porém, é bem comum que o DIU seja inserido no período menstrual, pois o colo do útero fica mais dilatado e facilita todo o processo.
Antes da colocação do DIU, o médico precisa fazer um exame ginecológico para eliminar qualquer presença de alterações anatômicas e qualquer infecção ginecológica.
O DIU é implantado dentro do útero e uma cordinha bem fininha fica localizada dentro da vagina como suporte no momento da retirada do contraceptivo. Essa cordinha é muito fininha e fica próxima à saída do colo do útero. Ela precisa ser cortada de uma forma para que fique fácil a visualização na hora de ser retirada.
Ao retirar o DIU, a mulher já retoma a sua fertilidade e pode iniciar a tentativa para gravidez. Não precisa aguardar nenhum prazo para tentar engravidar. Caso não tenha nada que impeça a gravidez, o casal pode engravidar bem rápido.
É muito importante lembrar que é fundamental conversar com o seu médico sobre qualquer decisão e para tirar todas as dúvidas.
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