Pediatra dá dicas de como agir em situações de engasgo de crianças com pipoca. Você sabe o que fazer se isso acontecer com seu filho?
Muito se fala sobre o perigo de deixar objetos pequenos ao alcance das crianças, que podem levá-los à boca e engoli-los. Muitas vezes, porém, a ameaça pode estar à mesa.
A partir do sexto mês, a criança passa a consumir outros alimentos, além do leite materno. Para a pediatra Patricia Rezende, do grupo Prontobaby, é aí daí que vem o perigo:
“Quando pequenos, o calibre da via aérea é mais estreito, o que favorece o engasgo. Além disso, até os dois anos, as crianças não têm os pré-molares e não conseguem mastigar direito, o que também propicia os engasgos”.
Pipoca, balas e oleaginosas em geral, mas o amendoim é o campeão. Uva, tomate cereja, carnes cortadas em pedaços grandes e líquidos, inclusive o leite materno, também provocam o problema.
Devido ao calibre da via aérea ser mais estreito, até os cinco anos é muito comum a criança se engasgar. Mas os pais devem ficar atentos, principalmente, com crianças com menos de dois anos de idade, devido à falta dos pré-molares, que impossibilitam a mastigação de forma correta. Os alimentos podem tapar a glote, impedindo a passagem de ar.
Em primeiro lugar, é preciso ficar alerta ao açúcar, já que não é recomendado o consumo por crianças com menos de dois anos. Além disso, balas ou alimentos de mascar oferecem risco de engasgo e, consequentemente, de impedir a passagem de ar pela glote.
Tomate cereja e uva são os principais exemplos. A pipoca, você pode tirar as casquinhas antes de oferecer à criança ou, pra ter menos trabalho, fazer pipoca de sagu, mais recomendada.
Aproveite e confira:
Porque algumas medidas mais brandas podem ser tomadas. Às vezes, só com a mudança de posição da criança você já consegue contornar o problema. Mas também temos relatos de bebês que engasgam com o leite materno e pararam de respirar, por isso é importante ficar sempre alerta.
No engasgo parcial, a criança consegue falar e respirar. Aí os pais podem estimulá-la a tossir para tentar expelir pela via aérea. Se a criança tiver menos de um ano, é preciso deitá-la sobre o braço, com a cabeça um pouco mais baixa que o tronco, e dar cinco palmadas com a base da mão nas costas. Se ainda assim não for suficiente, deve-se virar a criança de frente, ainda sobre o braço, e efetuar compressões com os dedos médio e anular sobre o tórax, na região entre os mamilos. Para as que tem mais de um ano, posicione a criança em pé, com o tronco curvado para frente; com sua mão em concha, bata no meio das costas até que ela venha a expelir o objeto. Se isso não ocorrer, utilize a técnica da compressão abdominal.
A respiração pode ficar rápida e a criança parecer ofegante. Além disso, ela pode não conseguir respirar, apresentando lábios azulados e palidez ou vermelhidão na face. Pode também ter ausência de movimentos respiratórios ou emitir sons incomuns ao respirar.
As proteínas, no caso as carnes, devem ser moídas ou bem desfiadas, progredindo de tamanho dos pedaços aos poucos. Também é preciso tomar cuidado quando são várias crianças de idades diferentes comendo juntas, para que as menores não peguem alimentos dos pratos dos maiores. E, nas festas, cuidado com a pipoca para menores de cinco anos.
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