Pais de primeira viagem costumam cometer muitos erros, simplesmente porque são pais de primeira de viagem, não fazem idéia como lidar com as situações reais que se apresentam após o nascimento do bebê, ficam perdidos entre muitas opiniões e acabam tomando decisões mais extremistas e oclusivas. Para não cair nessas “armadilhas” abaixo segue alguns dos erros que os pais de primeira viagem podem cometer, e dessa forma alertar para não “caírem” nesses mesmos erros.
A gente passa a gestação inteira ouvindo que “quando o bebê dormir, durma também”, mas quando chega na hora de colocar isso em prática a gente trava em meio a tantos afazeres para serem feitos, como lavar roupas, lavar a louça, organizar a casa, etc. Mas o fato é que o esgotamento físico, afeta nossa sanidade mental, afeta nosso humor, nosso vigor e portanto precisamos parar em algum momento para gastarmos tempo conosco, para o bem de todos, tanto nosso como de nossa família.
Outro erro muito comum, comprar coisas em excesso. Justamente por sermos pais de primeira viagem, ainda não sabemos o que funciona, o que não funciona, o que é apenas marketing e o que é indispensável e as vezes o que pode dar super certo em uma família, pode não dar na sua, o ideal é comprar apenas o necessário e deixar que algumas coisas sejam compradas depois que o bebê nascer para verificar se de fato o bebê irá se adaptar, se vocês realmente irão precisar, etc. O mais aconselhado é buscar uma lista de enxoval enxuta em sites confiáveis, e também ouvir conselhos de amigos e familiares para poder se basear em suas experiências de erros e acertos o que você poderia aproveitar. Reserve um valor do enxoval para as compras posteriores ao nascimento do bebê, justamente para as compras que serão necessárias de itens que talvez vocês venham a precisar e notem a necessidade após o bebê nascer, fazendo então compras conscientes, evitando os exageros e o consumismo desnecessário.
Muitas vezes é mais fácil se isolar do que se reinventar, afinal tendemos a introspecção após o nascimento do bebê, justamente porque precisamos nos achar denovo, esse sentimento é muito comum, principalmente se não temos uma rede de apoio de outras mães antes do nascimento do bebê, levamos um tempo para nos reconectar denovo, nos reinventar e encontrarmos novas amizades que caminhem conosco nessa nova jornada. Mas não demore muito, quanto mais tempo nos isolamos mais difícil fica depois para nos reconectarmos. Você precisa de outras mães, de trocas de experiências, de risadas das situações do cotidiano, de saber que não é a única a passar por noites mal dormidas e cabelos despenteados.
As comparações são ervas daninhas que crescem em nossas mentes e acabam roubando a alegria e o desfrutar de observar o desenvolvimento de nossos filhos. Conversas entre mães acabam em disputas entre quais dos bebês é mais desenvolvido ou não, veja que isso é um grande absurdo pois cada bebê tem um ritmo de desenvolvido, cada família tem uma rotina e uma realidade de vida, ou seja, as comparações só nos frustram, ao invés de nos animar, então se você precisa se tranquilizar converse com o pediatra do seu filho, leia livros confiáveis sobre desenvolvimento infantil ao invés de se valer de toda e qualquer opinião que lhe dão.
Afinal nós carregamos aquele bebê durante nove meses na nossa barriga, portanto achamos que temos “posse” sobre ele, que só nós é que vamos saber como lidar e atender melhor os nossos bebês, e excluimos o pai dos cuidados tão necessários do bebê. O pai pode fazer diferente de você e que bom por isso, pois o bebê precisa do pai e da mãe ambos com suas singularidades, o diferente não significa que é errado, só é diferente do modo como você lida. Portanto dê espaço para o pai participar dos cuidados do bebê, seja menos controladora da situação, veja a iniciativa do pai e o apoie.
Sim bebês precisam de atenção, de cuidados constantes, mas daí ficar trancado dentro de casa durante semanas a fio por medo de pegar um ventinho?! Beiramos ao exagero facilmente, tendemos a ser extremistas, ou não saimos de casa de jeito nenhum, ou colocamos roupas demais com medo de a criança pegar uma gripe ou resfriado, não abrimos as janelas de casa com medo de o vento prejudicar o bebê, etc. A gente precisa desencanar um pouco, é necessário ter cuidados com um recém nascido, mas existe um limite para nossos excessos, precisamos achar um equilíbrio entre cuidado e bem-estar.
Tentar fazer tudo sozinha é algo muito comum entre nós mães, achamos que somos super mulheres e podemos dar conta de tudo sem precisar pedir ajuda, as vezes soa que pedir ajuda é reconhecer seu fracasso como mãe e isso é um grande engano. Pois pedir ajuda requer um ato de humildade aonde reconhecemos que justamente para dar conta de tudo, precisamos de outras mãos que podem ser do marido, dos avós, tios, dindos, amigos, etc. mas pedir apoio, fortalece os laços afetivos, carrega cumplicidade e amor. Sejamos a rede de apoio de alguém, pois todos precisamos de ajuda, as vezes o que acontece é demorar para reconhecer, e quanto mais se demora, mais se perde e mais se cansa. Então antes mesmo do bebê nascer, converse com suas amigas e familiares mais próximos já esquematizando alguma ajuda, seja para passar o dia, para levar um prato de comida, para ficar com o bebê um pouco para você tomar um banho, enfim quanto melhor você estiver consigo mesma, com certeza melhor estará para atender o seu bebê com mais qualidade e empatia.
Incentivar a leitura em crianças e adolescentes é um presente que os acompanha por toda…
O Dia de Ação de Graças, ou Thanksgiving, é uma celebração de origem norte-americana que…
Procurando histórias que inspirem fé e coragem nas jovens leitoras? Os livros "Corajosas" são a…
A leitura é uma das atividades mais importantes no desenvolvimento de uma criança. Quando se…
A linguagem é uma das habilidades mais complexas e fascinantes que os seres humanos desenvolvem.…
Um planner semanal é uma ferramenta poderosa para quem busca mais organização e controle sobre…