A futura mãe deve manter uma alimentação regrada para uma gravidez saudável, especialista em reprodução humana dá dicas para quem quer ser mamãe em breve!
A alimentação é um dos itens fundamentais para as mulheres que pretendem ser mãe futuramente. Além disso, a composição corporal também conta para aumentar as chances de conceber, é o que explica a ginecologista, especialista em reprodução humana, Beatrice Nuto Nóbrega. Segundo a médica, os alimentos não vão interferir no período fértil, mas na fertilidade como um todo.
Outra questão importante que deve ser levada em consideração no hora de engravidar é a composição corporal. Fatores como sobrepeso, obesidade e baixo peso podem aumentar o tempo de espera até conseguir o positivo no teste de gravidez. O baixo peso, por exemplo, pode causar disfunções na ovulação.
Em relação a alimentação, uma dieta pobre em nutrientes pode influenciar no desenvolvimento de doenças na gestação e até no bebê depois do nascimento. Doenças como diabetes gestacional oferece mais riscos ao feto para no futuro se tornarem adultos com obesidade e diabetes.
De maneira geral, as mulheres que desejam engravidar devem evitar certos tipos de alimentos, principalmente aqueles com alto índice glicêmico, como carboidratos refinados e optar por grãos integrais.
Além disso, aumentar o consumo de ácidos graxos tipo ômega-3, peixe, soja faz parte da dieta.
E é necessário reduzir o consumo de gorduras trans e carne vermelha.
Beatrice ainda alerta para uma atenção especial a exposição à contaminantes ambientais nos alimentos, pois alguns possuem componentes químicos e pesticidas, ambos maléficos a saúde reprodutiva e geral.
Aproveite e confira:
No decurso do tratamento reprodutivo devem-se haver cuidados com a alimentação já semelhantes aos cuidados da gravidez.
É preciso parar o uso de bebidas alcoólicas e restringir uso de cafeína, sendo até 200 mg ao dia.
E também comer sempre alimentos bem lavados e evitar uso de adoçantes, podendo usar apenas sucralose.
Deve-se iniciar o consumo de polivitamínicos diários que contêm ácido fólico, pois podem prevenir defeitos congênitos, melhorar as chances de alcançar, e manter uma gravidez.
Outro ponto importante é saber que o estresse e ansiedade quando exacerbados também podem causar disfunções ovulatórias, mas que em geral são temporárias, limitadas.
Segundo a médica, o estresse em si não vai influenciar nos resultados dos tratamentos de reprodução, mas piora o sofrimento desse período difícil na vida dos casais. Por isso, a especialista recomenda acompanhamento com uma equipe de psicologia para os futuros pais.
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