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Hiperlactação: quando ter muito leite pode ser um problema

Você já sabe reconhecer os sinais da hiperlactação? Essa condição é muito comum durante os dois primeiros meses após a gestação. Saber reconhecer os sinais tanto no seu próprio corpo como no bebê pode ajudá-la a deixar a amamentação mais confortável.

Então, se você quer saber tudo o que precisa sobre essa condição, como identificar os sintomas e como fazer com que a produção de leite volte ao normal, não deixe de acompanhar esse artigo até o final!

Antes de tudo, vamos entender melhor o que é essa condição.

O que é hiperlactação?

A hiperlactação também é conhecida como produção excessiva de leite. Ela significa que a mamãe produz mais leite do que o bebê precisa amamentar. Logo, esse leite é, de certa forma, inutilizado.

Um dos maiores problemas da hiperlactação é que ela pode atrapalhar o bebê. Ao abocanhar os seios, a quantidade de leite que sai é maior do que ele consegue engolir. Assim, a criança briga muito com o peito e pode, inclusive, desistir de se alimentar.

Além disso, a produção excessiva de leite evita que os seios voltem ao tamanho normal após a amamentação. Dessa forma, a mulher continua sentindo o peso e desconforto meses após a gestação.

A hiperlactação é normal?

Hiperlactação
Foto: Pexels

Principalmente durante os dois primeiros meses após a gestação, essa condição é bastante comum. Isso porque o nosso corpo ainda não sabe quanto leite é necessário para que o bebê cresça com saúde.

Logo, o corpo peca pelo excesso. Com “medo” de não produzir o suficiente, as glândulas mamárias começam a produzir muito mais leite do que é preciso.

Conforme o bebê começa a amamentar com frequência, o corpo começa a se adaptar às suas necessidades. Aos poucos, a quantidade de leite produzida diminui. Eventualmente, você já terá a quantidade certa para alimentar o seu filho sem excessos.

Assim que a produção se regulariza, os seios começam a diminuir de tamanho e você já pode perceber um conforto maior durante a amamentação.

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E se o meu corpo não se adaptar?

Existem alguns casos em que a hiperlactação não melhora após o segundo mês de vida do bebê. Desequilíbrios hormonais e condições delicadas de saúde podem causar essa condição. Da mesma forma, tirar leite do peito além da amamentação estimula a produção, enganando o corpo para que ele pense que o bebê precisa de mais leite.

Não existem medicamentos para diminuir a produção de leite. Porém, existem técnicas que podem ajudar você a tornar o momento muito mais confortável.

Para começar essas práticas, fique atenta aos seguintes sinais:

  • Caso o bebê lute muito com o peito, dando sinais de que vai engasgar;
  • O vazamento de leite após a amamentação;
  • Vazamento de leite em momentos que não acontece a amamentação.

Esses 3 sintomas são sinais da hiperlactação e indicam que você pode começar a investir em técnicas para facilitar esse momento.

Como lidar com a hiperlactação

A primeira coisa que você pode fazer é oferecer sempre o mesmo peito para o bebê amamentar. Como não existe o estímulo em ambos os seios, o corpo vai entender que não é preciso produzir tanto leite.

Troque o peito a cada duas horas. Assim, você também evita se machucar. Caso o leite se acumule muito no peito que não está sendo utilizado, estimule com a bombinha o suficiente para aliviar a pressão. Porém, evite sugar o leite como se o bebê estivesse se alimentando.

Você pode também testar diferentes posições para melhorar a amamentação. Algumas mamães afirmam que amamentar deitada faz com que o excesso de leite escorra, o que torna o momento mais confortável.

A grande verdade é que não existe uma fórmula mágica para ajudar você a lidar com a hiperlactação. Felizmente, essa condição não apresenta riscos reais para você ou o bebê. Porém, é preciso lidar com o desconforto e garantir que o seu filho sempre se alimente da forma mais saudável.

Caso ele não consiga amamentar no peito, opte pelas bombinhas para extrair o leite e comece a alimentá-lo com a mamadeira.

Você ainda tem alguma dúvida sobre a hiperlactação? Então deixe o seu comentário no espaço abaixo para que possamos ajudar. Não esqueça também de compartilhar o artigo com todas as mamães nas redes sociais!