Homens também precisam passar por avaliação médica em casos de dificuldade para engravidar; mesmo aqueles que já possuem filhos.
A infertilidade masculina é pouco comentada socialmente e recebe associações equivocadas por parte dos homens, como o baixo desempenho sexual. É sempre importante ressaltar que impotência sexual e infertilidade são situações completamente distintas. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) a infertilidade é recorrente entre 50 a 80 milhões de pessoas e homens também estão inclusos nesses dados.
Estimativas afirmam que as chances de infertilidade podem ocorrer em 50% no homem e 50% na mulher e não há ligação direta e isolada às mulheres como comumente se associa. A infertilidade masculina não tem relação alguma com dificuldade de ereção ou falta de libido, portanto é um problema silencioso e só diagnosticado com ajuda médica.
A doença é causada pela dilatação das veias que revestem os testículos e consequentemente aumenta a temperatura da região e prejudica na produção de espermatozoides saudáveis. A complicação é muito comum entre os homens, aproximadamente 65% têm, porém a infertilidade em decorrência da varicocele ocorre em 10% a 15% dos casos.
A doença não emite sintomas e não é detectada facilmente, portanto o diagnóstico só é realizado pelo médico especialista em casos do homem desconfiar de algum problema relacionado a fertilidade. É importante ressaltar que a varicocele também afeta aos homens que já tiveram filhos, podendo dificultar ainda mais qualquer tipo de suspeita.
Um canal bastante fino que atua como transporte dos espermatozoides assim que ocorre a ejaculação. Através do tubo o esperma é direcionado até a vesícula seminal, e assim produzido o sêmen.
O canal pode sofrer alterações em decorrência de doenças sexualmente transmissíveis, infecções ou sequelas de cirurgias realizadas na região pélvica ou inguinal. O tratamento para esse caso é cirúrgico. Pacientes com a doença em estado grave a opção para engravidar seria o método de pulsão, retirada dos espermatozoides diretamente dos testículos para a fertilização in vitro.
Embora não seja uma doença, a cirurgia pode impossibilitar a fertilidade do homem. Mas isso não é regra, existe a possibilidade de reverter o método contraceptivo cirúrgico, religar os dutos e fazer com que o homem retorne a sua fertilidade natural. Médicos ressaltam que quanto maior o tempo em que paciente foi submetido a operação, menores são as chances de reverter.
O uso de anabolizantes,
radioterapia, estresse e consumo de álcool e cigarro pode prejudicar a fertilidade masculina. Esses hábitos fazem parte da vida do homem que possui dificuldade para gerar um filho e representa cerca de 17% das causas. O uso de drogas, como a cocaína, maconha, crack, entre outras, pode causar danos na qualidade do sêmen.Vale lembrar de que os homens que na infância sofreram de infecções crônicas, como a caxumba, podem ser acometidos na fase adulta pela infertilidade.
Existem doenças autoimunes que se posicionam como anticorpos e prejudicam a ação saudável dos espermatozoides, implicando tanto na qualidade, como na produção. Merece alerta os quadros de lúpus, tireoidite e artrite.
As doenças responsáveis pela infertilidade masculina são bastante silenciosas e não emitem sinais. Portanto, é importante que mesmo em estado de saúde normal o homem faça exames regulares e não espere a presença de algum problema.
Diferente da mulher, que costuma ter um acompanhamento ginecológico a partir da primeira menstruação, os homens costumam aguardar os problemas para procurar auxílio.
O exame mais comum é o espermograma que irá checar a quantidade de sêmen produzido, a concentração e a morfologia dos espermatozoides. Assim, será possível avaliar a presença de possíveis infecções ou inflamações no sêmen.
Jovens que são acometidos pelo câncer costumam ficar preocupados em relação a fertilidade. Nesse caso, o congelamento dos óvulos é uma opção. A quimioterapia é um tratamento bastante agressivo e pode danificar de forma irreversível a produção dos espermatozoides, podendo até mesmo tornar o homem azoospérmico (aquele que não produz mais espermatozoide).
Homens que possuem dificuldade de ereção não necessariamente são inférteis. Alguns medicamentos auxiliam na movimentação dos espermatozoides, contudo o problema não tem associação com dificuldade de fecundar a mulher.
As medicações para impotência e libido administradas em quantidades recomendadas pelo médico não provocam infertilidade e podem até mesmo ser indicadas, no caso da tentativa de gravidez.
Se o casal possui dificuldade para engravidar há mais de um ano a OMS orienta que ambos procurem o auxílio de um médico especialista, tanto o homem quanto a mulher para que os exames e avaliações identifiquem as possíveis causas.
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