A gravidez, para muitas mulheres (e homens também) é um grande desafio. São tantas as dúvidas que, muitas vezes, a mulher não sabe se acredita ou não nos ditos populares que a família e os amigos contam.
Para desmistificar e sanar essas preocupações, o ginecologista e obstetra, Domingos Mantelli, autor do livro “Gestação: mitos e verdades sob o olhar do obstetra” revela alguns mitos e verdades que envolvem a gravidez:
Mito. O bebê está dentro do útero e envolto por uma membrana cheia de líquido amniótico. Além disso, o colo do útero é fechado e conta com uma espécie de “rolha” de muco que o protege contra a entrada de micro-organismos. Portanto, durante a relação sexual, o pênis não entra em contato com o bebê. Aliás, as relações sexuais na gestação são até benéficas, já que aumentam o fluxo sanguíneo na região pélvica da mulher, a oxigenação do feto e a produção de endorfinas, que trazem sensação de bem-estar para a mãe e para o bebê. As práticas sexuais só devem ser interrompidas se o obstetra observar, durante o pré-natal, sangramentos genitais ou riscos de abortamento, parto prematuro ou deslocamento prematuro de placenta.
Verdade. A carne crua pode causar problemas de saúde como diarreia, infecção intestinal e até toxoplasmose, e isso pode desencadear problemas mais sérios como o aborto. Isso não vale para o peixe cru, desde que de boa procedência. No caso da carne mal passada, não há nenhum risco, desde que preparada corretamente ou consumida em local confiável.
Aproveite e confira: O que não comer durante a gravidez
Depende. A grávida pode tingir os cabelos e fazer luzes depois do primeiro trimestre de gestação, mas deve obedecer uma distância de, pelo menos, 1,5 cm da raiz e sem produtos que contenham amônia, metais pesados, benzeno, corantes e formol.
Verdade. Os desejos são reais. Há explicações científicas para as vontades das grávidas. Especula-se que os desejos estejam relacionados com as alterações hormonais e com os fatores emocionais, culturais, socioeconômicos e ambientais. Por isso, é importante que a grávida converse com o médico para que possa identificar as causas, tais como: desordem alimentar (picamalácia); anemia; constipação; distensão; problemas dentários; infecções; hipercalemia (grande quantidade de potássio no sangue); intoxicação por chumbo; entre outros. O obstetra pode identificar a deficiência de nutrientes e indicar o tratamento adequado.
É importante ressaltar que nem todos os desejos devem ser sanados. Isso vale para tudo que não é alimento e para as combinações esdrúxulas como goiabada com lasanha, por exemplo. Muitas vezes, as consequências de seguir essas vontades podem desencadear problemas como partos prematuros, baixo peso do bebê ao nascer, irritabilidade do recém-nascido e exposição fetal a substâncias tóxicas, além do risco de diarreia e desidratação da gestante.
Não saciar os desejos não fará com que o bebê nasça com a “cara” do alimento ou com algum sinal no corpo.
Verdade. Mas devem ter cuidado com o tamanho do salto, pelo risco de queda. Isso porque as gestantes produzem um hormônio chamado “relaxina”, que relaxa as articulações e aumenta a flexibilidade e a mobilidade dos ossos do quadril (para facilitar a passagem do bebê no parto). Como os ligamentos e articulações afrouxam, os tornozelos, joelhos, ombros e coluna ficam mais suscetíveis a lesões.
Aqui também tem dicas sobre Moda Gestante: Dicas para você não errar no look
Depende. A grávida pode utilizar hidratantes no corpo, mas não todos. É importante que ela converse com o obstetra e, se necessário, procure um dermatologista. A escolha de produtos errados pode provocar dermatites, ressecamentos, alergias e outros problemas de pele.
Mito. As mulheres que estão acostumadas a malhar podem continuar fazendo atividades físicas quando engravidam, porém, é preciso passar por algumas adaptações no que se refere a carga e posicionamentos. O ideal é que a gestante conte com a ajuda de um personal trainer que seja especializado em lidar com gestantes para que o profissional possa adaptar o treino. Quem não praticou atividades físicas ou não fez musculação até pode iniciar, mas com uma carga extremamente baixa e com um ritmo de baixa intensidade.
Há uma regrinha básica principal para todas as gestantes: não ficar ofegante e não deixar a frequência passar de 150 batimentos cardíacos.
Vale lembrar também que toda grávida tem mais riscos de lesões nos ligamentos, já que na gravidez ela libera a relaxina, hormônio que relaxa as articulações. Daí a importância do reposicionamento, da mudança de postura durante a atividade física.
Confira também: 5 mitos e verdade sobre atividade física na gravidez
Incentivar a leitura em crianças e adolescentes é um presente que os acompanha por toda…
O Dia de Ação de Graças, ou Thanksgiving, é uma celebração de origem norte-americana que…
Procurando histórias que inspirem fé e coragem nas jovens leitoras? Os livros "Corajosas" são a…
A leitura é uma das atividades mais importantes no desenvolvimento de uma criança. Quando se…
A linguagem é uma das habilidades mais complexas e fascinantes que os seres humanos desenvolvem.…
Um planner semanal é uma ferramenta poderosa para quem busca mais organização e controle sobre…