É sempre inesquecível. Natal é sempre muito bonito, é tempo de celebração e de reunir a família. Sem entrar nos méritos religiosos, é preciso lembrar que mais importante que o consumismo e os presentes, é o amor.
Amor esse que as vezes as pessoas esquecem em casa, viu. Nas festas de natal que lembro, sempre tinha alguém que bebeu demais, comeu demais, esqueceu o presente de alguém, não ficou satisfeito com o que ganhou, não levou nada para ajudar na ceia ou qualquer coisa do tipo.
O natal quando eu era criança era bom demais. Tirando a roupa que minha mãe me obrigava colocar, era sempre muito bom. Eu ganhava muitos presentes, comia tudo que queria sem feijão (hoje eu amo feijão, mas antigamente não era meu prato favorito), chegava em casa e dormia imaginando se o Papai Noel ia passar lá em casa e deixar um dos presentes que havia pedido.
Ele não deixava tudo que eu queria, mas deixava sempre um muito especial. Nem que fosse uma versão do Paraguay do que eu havia pedido. Mas aquilo me deixava tão feliz e eu pouco entendia dessas coisas de original e genérico, só lembro que eles não duravam muito mas me faziam muito feliz.
Esse lembro que fingia que “era um saco”. Minhas amigas estavam viajando para a praia e eu dizendo com cara de pesar que eu ia passar o natal em família. Mas isso era apenas para confirmar minha imagem de “maneira“, porque na hora da festa, eu me juntava com todos os meus primos e ali ficávamos assistindo televisão, conversando, escutando música e curtindo muito, mas muito mesmo, estar em família.
Solteira não é bem a palavra, pois sempre fui namoradeira e tinha algum namorado à tira-colo. Mas quando já tinha minha independência financeira, podia escolher entre ir ou não no natal, e tenho orgulho de dizer que não faltei à nenhum nessa época (na verdade, durante toda minha vida, só perdi um porque estava chovendo muito e eu estava com meu segundo filho recém-nascido. E sair com bebê em um dilúvio não é uma das coisas mais sensatas).
Curtia
demais a festa, conversava com todo mundo, ria das piadas sem graça e ficava na festa até a hora que me convinha. Não ganhava tantos presentes como quando criança, mas também gastava pouco e isso já era muito bom.A parte materna e romântica de mim diria que esse foi um renascimento do significado de natal, e sem dúvida foi. Mas a parcela mulher de mim também tem suas impressões:
No final, eu chego em casa moída de cansada e antes de deitar ainda tenho que comer uns pedacinhos dos biscoitos que deixamos para o Papai Noel (para fingir que ele passou por lá) e colocar os presentes debaixo da árvore sem fazer barulho.
Aí eu te digo, o natal em família é sempre inesquecível e insano, mas eu amo tanto que estou em contagem regressiva!
Faltam 8 dias!
Incentivar a leitura em crianças e adolescentes é um presente que os acompanha por toda…
O Dia de Ação de Graças, ou Thanksgiving, é uma celebração de origem norte-americana que…
Procurando histórias que inspirem fé e coragem nas jovens leitoras? Os livros "Corajosas" são a…
A leitura é uma das atividades mais importantes no desenvolvimento de uma criança. Quando se…
A linguagem é uma das habilidades mais complexas e fascinantes que os seres humanos desenvolvem.…
Um planner semanal é uma ferramenta poderosa para quem busca mais organização e controle sobre…