Nas últimas décadas, profissionais da saúde, pesquisadores e famílias têm observado um aumento preocupante no número de diagnósticos de doenças neurológicas em crianças. Condições como transtorno do espectro autista (TEA), transtorno de déficit de atenção e hiperatividade (TDAH), epilepsia, paralisia cerebral, distúrbios do desenvolvimento da linguagem, além de problemas de ansiedade e depressão infantil, estão cada vez mais presentes nos consultórios pediátricos e neurológicos.
Mas o que está por trás desse crescimento? Por que tantas crianças têm apresentado desafios neurológicos? Como os pais podem identificar sinais de alerta e buscar apoio? Neste artigo, vamos explorar as possíveis causas desse aumento, seus impactos e como famílias e profissionais podem atuar para oferecer às crianças a melhor qualidade de vida possível.
As doenças neurológicas infantis são condições que afetam o cérebro, a medula espinhal ou os nervos da criança, impactando o desenvolvimento motor, cognitivo, emocional ou comportamental. Algumas dessas condições são de origem genética, enquanto outras podem ser provocadas por fatores ambientais, infecções, traumas no parto ou complicações gestacionais.
Entre as doenças neurológicas mais comuns em crianças, podemos citar:
Além dessas, quadros de ansiedade, depressão e distúrbios sensoriais também têm aumentado entre crianças.
Diversos fatores contribuem para o crescimento das doenças neurológicas em crianças:
Detectar um transtorno neurológico o quanto antes é fundamental para iniciar intervenções precoces e garantir uma melhor qualidade de vida à criança. Alguns sinais de alerta incluem:
Caso os pais observem qualquer um desses sinais, é importante buscar avaliação com um neuropediatra ou outro especialista.
Aproveite e confira:
Além dos desafios que cada condição traz para o próprio desenvolvimento da criança, as doenças neurológicas também podem impactar o ambiente familiar e escolar. Muitas crianças enfrentam dificuldades de inclusão, bullying, baixa autoestima e isolamento social.
Para os pais, lidar com um diagnóstico neurológico é um processo emocionalmente desafiador, que pode gerar culpa, preocupação e sobrecarga. Por isso, o acolhimento familiar e o suporte psicológico também são importantes.
Na escola, a adaptação do ambiente e o preparo dos educadores são fundamentais para que a criança consiga se desenvolver no seu tempo, sem sofrer exclusão ou discriminação.
Se há uma suspeita ou confirmação de diagnóstico neurológico, o primeiro passo é buscar orientação profissional qualificada. Além disso:
A sociedade também precisa estar preparada para acolher e respeitar crianças com condições neurológicas. A escola deve promover a inclusão, com adaptações pedagógicas, apoio psicopedagógico e capacitação dos professores.
É necessário que todos entendam que, embora algumas crianças tenham necessidades diferentes, elas são capazes de aprender, se desenvolver e contribuir de forma única para o mundo.
O aumento das doenças neurológicas em crianças é um fenômeno real, complexo e multifatorial. Cabe às famílias, aos profissionais da saúde, à escola e à sociedade estarem atentos, informados e acolhedores. Com diagnóstico precoce, intervenção adequada e muito amor, é possível garantir um futuro saudável e feliz para essas crianças.
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