Oi mamães, hoje temos a participação especial da Natália (instagram -> minimallista), em busca de um guarda-roupa – e uma vida! – mais simples e feliz ela encontrou no conceito do minimalismo uma forma de conhecer melhor o seu estilo e ter uma vida mais leve e com mais significado. E hoje ela vai compartilhar com a gente como funciona o minimalismo quando se tem crianças em casa!
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Olá, me chamo Natália, sou jornalista, mãe do Valentin, de 2 anos, e da Giulia, de 1 ano, e desde 2015 procuro simplificar minha vida reduzindo o que não traz valor para dar lugar ao que realmente importa. Mas o que isso significa no dia a dia com crianças?
Considero o minimalismo um estilo de vida e quero deixar bem claro que minha vida e minha casa não são nada parecidos com o estereótipo que temos de uma vida minimalista. É mais sobre um modo de ver as coisas. Acredito muito que, quando o caos está instalado, seja na bagunça da sala cheia de brinquedos ou na nossa mente atordoada com tantas coisas para fazer enquanto as crianças estão te chamando o tempo inteiro, simplificar seja um bom caminho.
E foi no simplificar as coisas que o minimalismo me ganhou. Comecei simplificando meu guarda- roupa. Desde 2015 uso o método do armário-cápsula e não tenho mais vontade de ter um guarda-roupas cheio de peças que não fazem sentido para mim. E quando o “bichinho” do simplificar te pica, é difícil não querer levar essa ideia para todos os setores da sua vida.
Quando engravidei do Valentin, no final de 2015, sabia que não queria ter coisas demais. Mas como saber o que eram coisas demais quando não se tem nenhuma noção do que é maternidade? Lembro que pesquisei listas de enxoval, perguntava para amigas que já tinham tido filhos, se aquele item era realmente necessário, se não poderia comprar só quando fosse usar de verdade, ou se não poderia simplesmente viver sem.
O fato é que muitas coisas que funcionam para mim, não funcionam para outras pessoas, por isso acho muito complicado essas listas de enxoval de tem que
ter. Claro que é bom para se ter uma base, mas é no dia a dia que a gente vai sabendo o que funciona e o que não funciona para você e sua família. Por isso se questione. Não acredite em tudo que você lê por aí.Roupas neutras são um bom começo. Já sapatinhos para bebês que não caminham não fazem muito sentido. Até o berço que geralmente é o primeiro item que as mães de primeira viagem pensam em comprar não é usado por muita gente, ou então só é usado depois de um bom tempo. Mamadeiras, tenha uma, caso precise mais, compre depois. As lojas não vão fechar depois que a gente tem bebê. Aqui em casa usamos muito a banheira de banho com suporte, mas conheço outras mães que não se adaptaram, que usam ofurô ou dão banho no chuveiro. Estão entendendo onde quero chegar?
Não se afobem, um bebê não precisa de muita coisa não. A gente que complica as coisas.
E quando crescem e a casa começa a virar um playground? Nesse caso, gosto de usar a organização como minha aliada. Uma ideia é usar caixas de brinquedos e guardá-las longe deles, assim quando ofereço, parece que ganharam brinquedos novos. Separar um cantinho da leitura com prateleiras baixas onde eles podem pegar seus livrinhos sozinhos também é uma boa opção. Guardar os brinquedos por categorias também ajuda na hora de voltar tudo para o lugar: carrinhos, brinquedos com pecinhas mais miúdas, brinquedos de encaixar, bichinhos de pelúcia e por aí vai.
A ideia do minimalismo aqui é saber que tudo tem um propósito. Se o brinquedo não faz mais sentido pra eles, selecionem juntos aqueles que vão para doação. A mesma coisa vale para as roupinhas. Tem alguma amiga que vai ser mãe? Separe as peças que podem ser usadas pelo bebê que vai chegar. Tenho certeza que essa amiga ficará super feliz e você também, por ajudar.
E caso você perceba que exagerou em alguma coisa, não se culpe. Tudo é um processo, uma caminhada. A gente vai aprendendo, e o importante é a gente se acolher, sempre.
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