Eu lembro de coçar muito a parte interna dos cotovelos. E lembro que tive uma série de quadros de bronquites, asma e até uma pneumonia durante à infância. Depois, passou. Até mesmo a asma. Na verdade, dizem que ela adormeceu. E eu espero que seja pro resto da vida.
Porque eu lembrei disso? Bom, eu lembrei disso quando a médica do meu filho me perguntou se eu era alérgica, e a minha resposta foi um “não” com muita certeza. Mas não era bem assim, e mais tarde eu fui entender porque ela me fazia essa pergunta.
Meus dois filhos tiveram/tem dermatite atópica. Não sei ao certo se tiveram ou tem, pois ela recorrentemente volta na infância e em menores casos, também na fase adulta. Por enquanto, prefiro dizer que “tiveram”.
Cada um de uma forma diferente. O primeiro ficou com o rostinho cheio de erupções, como se fossem picadinhas de mosquito que lógico, coçavam muito. Normalmente tomamos algumas medidas caseiras, como usar somente roupa de algodão, trocar o sabonete, trocar o sabão de coco e etc. E essas medidas são boas, mas não resolvem a dermatite atópica porque ela não é uma doença desencadeada somente por fatores do ambiente externo, existe uma pré-disposição genética (motivo pelo qual a médica perguntou sobre eu e meu marido sermos alérgicos à alguma coisa).
A Dermatite Atópica é uma doença crônica que causa coceira e inflamação na pele, em diversas partes do corpo, que fica avermelhada e às vezes pequenas vesículas podem aparecer também. É muito comum em bebês e crianças, com maior incidência nos meninos, e principalmente com histórico familiar na chamada tríade atópica (asma, rinite alérgica ou dermatite atópica) .
Ela se concentra em determinadas partes do corpo do bebê ou da criança, como no rosto, tronco, ou nas dobras do corpo como o pescoço, atrás do joelho e nas dobras do cotovelo, como aconteceu com o meu segundo filho. É muito importante dizer que não é contagioso, pois a reação das pessoas que desconhecem a dermatite é achar que é uma coisa de outro mundo, mas não é.
Nessa foto, fizemos a despedida dos ursinhos de pelúcia! E o rostinho avermelhado estava já em tratamento.
A dermatite atópica não tem uma causa conhecida, mas sabe-se que ela é hereditária e que possui situações do ambiente externo que desencadeiam o aparecimento da dermatite atópica.
Esses desencadeadores podem ser controlados, diminuindo a intensidade da dermatite atópica em seus momentos de crise ou até evitando que ela ressurja.
Meu segundo filho teve a dermatite atópica de forma mais intensa, e lembro das palavras do dermatologista pediátrico que o atendeu: “Você muito provavelmente vai fazer esse tratamento mais de uma vez, mas se manter os fatores que desencadeiam sob controle e a pele sempre saudável e limpa, isso vai se repetir pouquíssimas vezes”.
E foi isso que aconteceu. Ele me deu um “circuito” da pele do meu filho. Enquanto ele não estivesse com a dermatite atópica aflorada, banho morno rápido com sabonete especial, e hidratação da pele duas vezes por dia. Quando ela ocorresse, além desse cuidado, usar também a pomada. Ele teve mais dois episódios de dermatite atópica mais severa, mas agora esse circuito o mantém sem as vermelhidões e coceiras à muito tempo.
Se eu puder dar mais alguns conselhos de mãe para mãe, eles seriam:
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