O parto induzido é um termo que costuma assustar muitas gestantes. Afinal, ele implica que o bebê vai nascer antes de começarem as contrações de forma natural nas mamães. Logo, é normal que você se assuste ao pensar nesta possibilidade.
Porém, não precisa ficar preocupada! O parto induzido é um procedimento médico normal e é indicado para algumas situações específicas. Portanto, continue lendo este artigo até o final para entender quando ele é necessário e aprender tudo o que você precisa saber.
Afinal, o que é parto induzido?
Esse procedimento médico consiste em utilizar medicamentos que induzem as contrações nas gestantes. Ele é recomendado para gestações prolongadas. Ou seja, é indicado para quando o bebê já está há mais de 41 semanas no ventre materno.
Assim como no caso do nascimento prematuro, a gestação prolongada pode oferecer riscos tanto para a mamãe quanto para o bebê. É justamente por isso que o parto induzido é recomendado nestes casos.
Como funciona o procedimento?
A indução ao parto é utilizada com a ajuda de um medicamento chamado prostaglandina. Essa substância é natural e responsável pelo parto natural. Ou seja, quando a mulher entra em trabalho de parto, o organismo libera a prostaglandina.
Atualmente, essa substância existe em formato de medicamento para ser utilizado quando o colo do útero não está em dilatação. O comprimido é colocado na vagina da mamãe e dá início ao trabalho de parto.
Por quê recorrer ao parto induzido?
Como já mencionamos acima, o parto induzido é recomendado principalmente para gestações prolongadas. Ou seja, que passam do período considerado normal de 41 semanas.
Quando este marco é ultrapassado, a gestação começa a oferecer riscos para a mamãe e o bebê. Uma das principais complicações que podem acontecer é a diminuição e envelhecimento do líquido da placenta, responsável por suprir as necessidades do feto. Assim, o bebê começa a ter menos oxigênio no ventre.
Também existe o risco de que o bebê aspire as próprias fezes e tenha paradas cardíacas. Por isso, o parto induzido é recomendado para que ele venha ao mundo com saúde e sem complicações.
Por quê acontece a gestação prolongada?
Uma das principais dúvidas das futuras mamães é por quê acontece a gestação prolongada. Afinal, o tempo normal é de 40 semanas e, geralmente, esse é o período em que a maioria das mulheres entra em trabalho de parto.
Porém, é preciso lembrar que cada organismo é diferente do outro. Isso significa que cada mulher tem as suas particularidades e nem sempre é possível evitar as complicações da gestação. Por isso, é importante realizar todos os exames em dia e manter um contato próximo com o seu médico.
Uma das principais causas da gestação prolongada é a falta de um hormônio chamado ocitocina, responsável pelas contrações uterinas. Sem esse hormônio, não acontece a dilatação e é impossível fazer com que o bebê nasça com o parto natural.
Parto induzido ou cesariana: o que é melhor?
Outra solução para cuidar da saúde do bebê no caso da gestação prolongada é a cirurgia cesariana. Neste caso, o parto é feito por meio de uma cirurgia. Essa é uma opção para quem não quer receber o hormônio no corpo.
Não existe uma resposta única para qual a melhor solução para a gravidez prolongada. Tudo depende do organismo da mamãe, da recomendação médica, do tempo de gestação e dos riscos particulares de cada caso.
Portanto, caso isso aconteça com você, converse com o seu médico para entender melhor as duas opções e decidir o que é melhor para o seu bebê.
Agora que você já sabe mais sobre o parto induzido e a gestação prolongada, lembre-se de que não precisa se desesperar. Felizmente, a medicina atual já é avançada o suficiente para cuidar tanto de você quanto do seu bebê em ambos os casos: nascimento prematuro ou gravidez prolongada. Confie na sua equipe médica e prepare-se para essa jornada maravilhosa que é ser mãe!
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