No passado o parto domiciliar ou parto em casa era a única opção existente, com o passar dos anos e o avanço da medicina se trocou os partos feitos em casa com parteiras, pelos partos em hospitais com médicos e enfermeiras. No entanto nos últimos anos, tem crescido o movimento em todo o mundo de retornar ao parto mais humanizado com menos intervenções médicas e também mais respeito pelas escolhas da mãe e do bebê, o parto domiciliar voltou a ser uma opção. Apesar do grande preconceito e muito mitos que envolvem essa escolha, mesmo contra a maré muitas famílias tem optado por essa modalidade de parto e com isso tem crescido muito o número de partos realizados em casa.
Mas esse tema ainda está repletos de dúvidas, portanto vamos tentar esclarecer nesse post um pouco das dúvidas que trazem inseguranças para as gestantes na hora de escolher aonde realizar o seu parto, em casa ou no hospital?!
O parto domiciliar é acompanhado de menos intervenções médicas como episiotomia, analgesia, cesariana, e demais procedimentos corriqueiros em hospitais. No parto em casa a gestante é a protagonista do seu momento, aonde são respeitadas suas escolhas e decisões, inclusive a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Ministério da Saúde recomendam que o local do parto seja uma escolha da mulher. As próprias evidências científicas revelam que o parto domiciliar planejado tem menor mortalidade materna e neonatal do que os partos normais realizados em hospitais.
No entanto é importante a realização de um bom pré-natal, aonde será verificado a existência de fatores de risco na gravidez (diabetes gestacional, problemas cardíacos, problemas renais, hipertensão, etc…) com a confirmação de que não há nenhum fator de risco na gestação, ela então é considerada de baixo risco é portanto caso a gestante opte pelo parto normal, seria uma escolha mais segura.
No entanto é preciso estar ciente, que os atendimentos de urgência podem ser comprometidos caso a mulher esteja fora do hospital, havendo um aumento de risco de complicações graves quando no caso de uma emergência materna ou do bebê a distância do hospital ou qualquer imprevisto no trajeto para o hospital, postergue o atendimento imediato a mãe ou ao bebê recém nascido.
Portanto para um parto seguro em casa, é necessário ter um bom acompanhamento e planejamento com uma equipe experiente.
Infelizmente no Brasil ainda não existe uma legislação que rege o parto domiciliar, ele não foi regulamentado apesar de não ser ilegal. O Conselho Federal de Medicina, a Sociedade Brasileira de Pediatria e os Conselhos Regionais de Medicina não aconselham o parto em casa. Enquanto o Conselho Nacional de Enfermagem diz que a enfermeira e a obstetriz são capacitadas para esse tipo de atendimento, desde que tenham conhecimento de ações de emergência, caso seja necessário. Portanto, as Enfermeiras e Obstetrizes contam com médicos parceiros do atendimento, que ficam de back-up para o caso de uma transferência hospitalar ser necessária.
Não é necessário esterilizar toda a casa, a faxina normal da casa do dia-a-dia é suficiente, ao contrário do que se pensa os partos domiciliares tem baixo risco de infecção. O ambiente escolhido pela gestante para parir seu bebê deve ser um local aonde ela se sinta confortável, de preferência aquecido com banheira ou piscina inflável e lençóis plásticos. Demais equipamentos médicos são de responsabilidade da equipe que irá auxiliar o parto.
Caso seja necessária uma transferência para o hospital, o transporte será realizado no carro da família (caso não seja urgência). Em caso de urgência, uma ambulância particular ou SAMU é acionado pela equipe.
Não precisa. Os primeiros atendimentos ao recém nascido são realizados pela equipe de parteiras ou pela pediatra caso o casal opte em ter uma presente na hora do parto. Após o nascimento e o contato pele a pele com a mãe, é feita a pesagem, a medição do bebê e o exame físico inicial. Após sete dias de vida é recomendado que seja agendado uma visita domiciliar ou um atendimento em consultório para uma nova avaliação do bebê.
Após o parto, a enfermeira emite a declaração de nascido vivo (DNV), que deve ser apresentada pelos pais ao cartório para, então, efetivar o registro de nascimento. Lembrando que os pais devem buscar um cartório de Registro Civil das Pessoas Naturais mais próximo do local do parto em até 15 dias depois do nascimento, ou o cartório mais próximo de sua residência.
O serviço de atendimento do parto domiciliar realizado pelas enfermeiras e doulas é cobrado, e os valores no Brasil variam de R$ 4 a R$ 10 mil. O pacote geralmente inclui as consultas domiciliares do pré-natal, o dia do parto com toda a assistência da equipe de enfermagem, consultas do pós-parto e o primeiro atendimento do pediatra.
A presença de uma Doula não é obrigatório, mas é recomendado nos partos domiciliares, pois ela é responsável por acompanhar e preparar a gestante em todo seu pré-natal, parto e puerpério. Ela fornece suporte educacional, munindo a gestante de informações verazes sobre os procedimentos, evidências científicas sobre cada assunto que permeia essa trajetória, trabalha massagem e técnicas de respiração, exercita tanto a fisiologia quanto o emocional da gestante. De forma a preparar a gestante para de fato ser a protagonista de seu parto, com segurança e confiança, compreendendo todos os processos que irá passar e entendendo as respostas do seu corpo.
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