O parto normal na água é quando a mãe dá a luz ao bebê imersa em uma banheira ou piscina inflável. Essa técnica já é bem antiga, em países como Estados Unidos e Europa o parto na água já é utilizado há muito tempo, e no Brasil vem ganhando cada vez mais adeptas ao longo dos anos. Apesar de não ser muito convencional, o parto na água apresenta um melhor conforto para a gestante e o bebê.
Segundo dados analisados em mais de 18 mil partos nos Estados Unidos entre 2004 e 2009, conclui-se que para o bebê nascer na água ou fora dela, não se apresenta nenhum agravante, ou seja os riscos são os mesmos do bebê nascer fora da água. Os dados considerados foram: taxa de internação do bebê na UTI, o APGAR ( avaliação do recém nascido que é feita logo após o nascimento) e ocorrência de infecções. O estudo revelou que para o bebê não há muitos benefícios em nascer na água, os benefícios são para a mãe, que nesse tipo de parto apresenta um controle melhor da dor, sem necessidade de outras intervenções para alívio da dor. Mas também se concluiu que não há maior risco nascer na água do que fora dela.
Agora para o bebê, os benefícios ficam para um nascimento mais humano, afinal ele ficou nove meses dentro do útero imerso em líquido amniótico, ao nascer na água em uma temperatura semelhante a do útero ele sente menos os efeitos externos como luz e barulho, portanto sua chegada é mais natural e menos traumática. Sua oxigenação também melhora durante o trabalho de parto, e geralmente é a mãe que traz o bebê para a superfície para respirar, então certamente será o primeiro rosto que o bebê verá, aumentando o vínculo do bebê com a mãe.
O parto na água pode ser realizado por toda gestante saudável e que apresente uma gestação de baixo risco, ou seja sem complicações durante a gestação, e que possua um bebê igualmente saudável. Ele não é indicado para gestantes com hipertensão, diabetes, pré-eclâmpsia, parto de gêmeos, e demais fatores de risco.
Sim existe essa possibilidade, quando a banheira não foi adequadamente desinfetada. Então para evitar riscos o ideal é que seja uma banheira simples com um único ralo de escoamento, no caso as banheiras de hidromassagem não são indicadas pois o encanamento delas é muito complexo para fazer a higienização adequada. Nos partos domiciliares é possível utilizar uma piscina inflável, como as de 300 litros e 1,5 metros de diâmentro, forrada com uma lona plastica descartável, própria para esse uso. Mas o tamanho pode variar, o importante é que a gestante esteja bem acomodada. A água da banheira deve ser tratada, sendo da torneira ou do chuveiro e estar em temperatura em torno de 36ºC a 38ºC, não necessitando de nenhum tipo de substância extra. Caso o trabalho de parto se estenda é necessário que a equipe acrescente água quente aos poucos para não esfriar a água da banheira. Uma vez que é justamente essa temperatura que permite o relaxamento muscular da mãe e um melhor conforto para o nascimento do bebê.
Caso na hora do trabalho de parto, a gestante evacue (essa situação é muito comum), a equipe que estará assistindo o parto que já está acostumada, retira as fezes imediatamente com uma espécie de redinha. E também o bebê já está acostumado com as bactérias do corpo da mãe, elas justamente servem para colonizá-lo e funcionam como uma espécie de “vacina”, ou seja são bactérias do “bem”, quando o bebê passa pelo canal vaginal na hora do parto, ele entra em contato com essa flora materna.
Uma dúvida muito comum, é se o bebê pode se afogar na hora do parto. A resposta é NÃO, ele não corre esse risco pois possui um reflexo de afogamento que não permite que ele inspire enquanto não estiver fora da água. E também porque nos primeiros minutos, o bebê ainda está respirando pelo cordão umbilical que só é cortado depois que o bebê é entregue para a mãe e passa alguns minutos em seu colo.
Assim que o bebê nascer, é preciso aquecê-lo logo, pois como ele sai molhado começa a perder calor rapidamente. O que pode ser feito a princípio é colocar uma toalha limpa encharcada com água morna sobre o corpo do bebê, mas mesmo assim é importante que logo após o nascimento o bebê seja tirado da água para se vestir. Da mesma forma a mãe não deve permanecer na água após o parto mais que dez minutos, para que a equipe possa avaliar se há algum tipo incomum de sangramento.
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