O parto da mulher é cercado de significados, crenças e cuidados. Tudo isso misturado. Até mesmo a mais racional das mulheres credita como verdade algum procedimento ou crença em relação a gravidez, parto e pós-parto por estes “ditos” estarem em nosso cotidiano.
Alguns deles são quase absurdos, mas outros possuem explicações aceitáveis, e por isso não devemos recriminar quem acredita em algum deles. A verdade é que, se não comprometer a saúde da mãe e do bebê, essas crenças deixam as mães emocionalmente mais seguras, como se estivessem “fazendo o melhor para seus filhos”.
Meninas, podem lavar o cabelo à vontade!
Meninas, podem beber a água de arroz à vontade, embora beber água filtrada tenha o mesmo efeito e não tenha gosto ruim. Em relação a cervejinha, nã-nã-ni-nã-não!
Infelizmente não é verdade! Nossa menstruação não vem, mas não significa que não ovulamos, ok? Se fosse verdade, amamentaria meus filhos até uns 18 anos mais ou menos.
Isso não tem haver com a amamentação, tem haver com a pré-disposição genética! Pode liberar o peito!
Essa eu tenho o prazer de dizer que é mito! Meu segundo filho começou a amamentar logo depois que nasceu! E assim ficou na sala de recuperação, e no quarto e se pudesse, continuaria assim pro resto do dia.
Sem estender demais nesse assunto, meu primeiro filho não foi amamentado logo que nasceu, e já nos primeiros dias eu complementava sua amamentação com fórmula por ter uma “produção fraca”. O segundo começou a amamentar logo que nasceu e amamentou exclusivamente até a introdução dos alimentos sólidos.
Mesmo no parto normal é preciso respeitar a recuperação do corpo por completo. Seu corpo não passou somente por um parto, passou por uma gestação de nove meses.
Sim!
Infelizmente é verdade! Tome mais água e alimentos que contenham fibras para ajudar nesse processo.
Verdade, menina! Ficamos mais emotivas, mais nervosas e mais protetoras do nosso filhote. São nossos instintos primitivos de preservação da prole falando mais alto. Por isso mandamos uma norma de visita dos recém-nascidos, e quem não segue na íntegra, fica seriamente comprometido! Brincadeira! Mas se você ainda não tem uma listinha ou normais de etiqueta, aqui vai nossa sugestão: Etiqueta para um “sem noção” visitar um recém-nascido!
Sim. Eu fiz redução de mama, e como contei no início deste post, tive duas experiências com a amamentação, uma “mal orientada” (mas maravilhosa) e a outra plena ( e também maravilhosa), apesar das feridas que tive no bico do seio nas duas ocasiões. Então, é verdade! Yes, we can!
Amiga, se emagrecemos até dormindo, porque não emagreceríamos dando amor? É claro que emagrece!
Sim, pode usar! Se você é daquelas que sempre pintou o cabelo e na gravidez teve que dar uma paradinha, considere usar a Henna para pintar o cabelo e acabar com sua vontade. As demais tintas ainda não podem ser usadas pois podem contaminar o bebê através do leite ou pelo cheiro!
Existem vários outros mitos e verdades, no México por exemplo, a mulher que teve o bebê só pode receber ajuda e cuidados de outras mulheres da família enquanto ela dedica exclusivamente ao filho. A casa também precisa ser “purificada” das vibrações do parto. E por aí vai!
E você, conhece algum outro mito do pós-parto? Conta para a gente aí!
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