Será que bebês podem apresentar sintomas de covid? Saiba como identificar os sintomas de covid em bebês e crianças!
O vírus Covid-19 parece ter menos acesso à bebês e crianças do que em adultos. Mas muito embora a maioria dos casos relatados tenham sido em adultos, os bebês e as crianças também podem apresentar sintomas da Covid-19.
Gestantes e recém-nascidos são considerados grupos risco em situações onde há infecções virais como a SARS ou H1N1, onde ambas resultaram em prognósticos ruins em relação a mãe e o recém nascido. Por isso há muito cuidado em volta das gestantes e seus bebês, justamente por se tratar de uma doença que está em processo de evolução e seus dados ainda não são conclusivos.
O que se sabe até o momento é que a transmissão vertical da Covid-19 não sugere que as gestantes tenham um maior risco de doenças graves do que as não gestantes, baseado em uma série de 147 casos de gestantes na China, aonde 8% desenvolveram doenças graves e 1% doenças críticas. E quanto a transmissão vertical da COVID-19 (da mãe para o bebê) os poucos dados sugerem NÃO haver transmissão da mãe para o bebê durante a gestação. Em uma série de 30 recém nascidos com mães com testes positivos para Covid-19 não houve nenhum que tenha nascido positivo para a SARS-CoV 2. Outra série de casos de nove mulheres grávidas com pneumonia por SARS-CoV 2 além de não haver transmissão da mãe para o bebê também não houve transmissão pelo leite materno, em todo material coletado como (líquido amniótico, cordão umbilical, etc.) todos deram negativo para o Covid-19. Portanto o que se constata mas necessitando de mais pesquisas e evidências é que o Covid-19 não é transmitido da gestante para o feto e nem pelo leite materno ao recém nascido.
Aproveite e confira:
O que já foi evidenciado é que bebês recém-nascidos também pode ser contaminados com o vírus, pois já houve casos por exemplo de um bebê de 17 dias ser diagnosticado com Covid-19 por contaminação da mãe e babá mas no caso por contato próximo com o bebê. Portanto a maior preocupação da contaminação de bebês em recém nascidos é para a aquisição do vírus em infecção pós-natal pelo recém nascido por contato por portadores do vírus SARS-CoV-2 (coronavírus).
Um dos sintomas citados em bebês e crianças é a dificuldade de respirar, e para identificar essa dificuldade observe a respiração, se o bebê apresentar muitas respirações em
pouco tempo, fazer muito esforço para respirar de forma à haver um aprofundamento do espaço entre as costelas, batimentos das “asas” do nariz, dificuldade para amamentar ou ingerir alimentos ou líquidos, pele azulada ao redor da boca ou da língua são sinais de que ele está fazendo muito esforço para respirar ocasionando uma baixa oxigenação no sangue, nestes casos procure ajuda médica imediatamente.Ainda não se tem dados suficientes para afirmar que haja risco aumentado de complicações graves em recém nascidos, pois os poucos casos relatados até o momento não apresentaram quadros graves. E o que se observou é que em recém nascidos os meninos parecem ter mais chance de serem infectados do que as meninas.
Geralmente os bebês e crianças são os menos afetados pelo vírus, e quando apresentam algum quadro viral é leve ou moderado. A explicação para isso é que o novo coronavírus tem uma porta de entrada que é uma proteína específica que ajuda a controlar a pressão arterial do nosso corpo, e essa enzima está menos desenvolvida em crianças e adolescentes, ou seja, elas possuem menos “portas de entrada” para o vírus em seu organismo, o que acaba por reduzir as chances de uma infecção por esse vírus. Além de que a resposta inflamatória quando muito agressiva pode levar a uma disfunção dos órgãos, e essa resposta imunológica não é comum em crianças.
Há uma menor estatística, aproximadamente 4% de internações e necessidades de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para bebês e crianças. Mas apesar de raro algumas criança desenvolveram a forma grave da doença, o que cooperou com esse quadro foram alguns fatores de risco como:
Até o momento não existe tratamento específico para a COVID-19 em bebês, o que se deve fazer é dar ao bebê todo o tratamento de suporte, com rigorosa monitorização clínica, especialmente dos sinais respiratórios e gastrointestinais.
Apesar de poucos casos relatados em bebês e crianças, sempre devem ser adotadas medidas de prevenção:
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