A primeira infância é um ponto decisivo no desenvolvimento da criança, tanto do ponto de vista motor quanto cognitivo. Esse é um fator que diferencia os humanos de todos os outros animais, com uma inteligência singular adquirida principalmente nos primeiros dias de vida.
É esse período que determina grande parte do amadurecimento das estruturas da região cerebral, sendo uma consequência do tempo, das suas experiências e relações vividas durante esse período.
Vivendo em um mundo cada vez mais tecnológico, como devemos pensar o impacto das telas sobre esse processo de desenvolvimento?
Neste artigo vamos ver como o impacto das telas ocorrem nos pequenos e em seu desenvolvimento. Pegue seus brindes personalizados bloco de anotações e siga com a gente neste artigo.
A exposição às telas tem um impacto negativo em crianças de 0 a 2 anos, pois até os 2 anos ocorre grande parte da aquisição do conhecimento pelos sentidos.
É nesse período que as crianças vão ganhando consciência do próprio corpo e construindo subjetividade a partir da relação com o outro. Usar dispositivos digitais para acalmar e distrair bebês nessa idade não é uma ação adequada e muito desindicada por especialistas.
É possível prejudicar o desenvolvimento neuromotor da criança, a aprendizagem e agir sobre a própria constituição psíquica de si. Também é recomendado pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) evitar a exposição de crianças menores de 2 anos às telas.
Entre os 2 e 5 anos é importante limitar a um tempo de uso máximo de 1 hora por dia, com a supervisão de pais, cuidadores e responsáveis. O desenvolvimento do cérebro não depende só da nutrição, mas dos 5 sentidos de forma integrada.
A criança depende de viver exemplos concretos, como tocar areia, ver objetos, ouvir, sentir gostos. Esse é um importante aprendizado para pais que trabalham em uma empresa de funcionários terceirizados ou nos mais diversos setores.
É com esse contato que a criança vai aos poucos modelando a arquitetura, a produção e a conexão de neurotransmissores.
Dessa forma, deve-se garantir a riqueza de estímulos que ultrapassam o brilho da tela, como experiências diretas com o corpo, o som da voz da mãe, que potencializam o apego e o vínculo.
O estudo intitulado “Associação entre o tempo de exibição e as crianças” publicado em 2019 pela JAMA Pediatrics apontou que, quanto maior o tempo de exposição às telas, pior é o desempenho cognitivo.
Esse estudo acompanhou 2.441 mães e crianças nos períodos de 24, 36 e 60 meses, identificando um tempo médio de exposição de 2 horas e 19 minutos nos Estados Unidos.
Esse tempo pode influenciar a visão e a interpretação audiovisual, eliminando a possibilidade de desenvolver outras áreas do cérebro, como praticar habilidades interpessoais, motoras e de comunicação.
O Brasil também se destaca nesses estudos, e em uma pesquisa realizada pelo Departamento de Psiquiatria da Escola Paulista de Medicina na Universidade Federal de São Paulo (EPM-Unifesp) investigou alguns pontos.
Alguns desses pontos estudados foram como a relação entre habilidades motoras, atividade física, uso de mídia, hábitos de tela e duração do sono de 926 crianças entre 4 e 6 anos.
O que foi apontado é que mais de 55% das crianças faziam as refeições assistindo televisão e 28% passavam longos períodos vendo TV, jogando videogame ou usando computador, tablet ou smartphone.
Comprar piso de borracha pode ser uma excelente forma de estimular seu bebê no espaço de forma segura, o que incentiva a criança a ter experiências táteis que ela tanto precisa nessa fase da vida.
O estudo ainda relacionou o uso excessivo de mídias ao aumento da criança apresentar habilidades motoras pobres, inatividade física e diminuição das horas de sono.
A melatonina, hormônio que regula o ciclo do sono e da vigília, é bloqueado pela faixa de luz azul presente na maioria das telas. Isso explica em parte o fato do aumento na dificuldade de dormir e manter um sono profundo e de boa qualidade entre jovens.
O que ocorre são mais pesadelos, terrores noturnos e sonolência diurna, além de problemas de memória e rendimento escolar comprometido.
Isso é algo para ser levado em consideração para o pais que trabalham em uma empresa de montagem de painel elétrico e nos mais diversos segmentos.
Acontece de nos conectarmos a pessoas de corpo presente, mas psiquicamente ausentes, e isso pode ser frustrante.
A infância digitalizada traz novo sentido à expressão “você está com a cabeça na lua”, levando ao que os cientistas chamam de Síndrome de Astronauta.
Tanto o formato do dispositivo quanto a verticalização da informação e a saturação visual, entre outras características dos dispositivos digitais, podem incidir em um déficit de orientação espaço-temporal, limitando a capacidade de exploração do mundo real.
Fazer exercício físico é fundamental para o aprendizado do corpo, assim como se alimentar bem, com bons produtos, como macarrão artesanal que você mesmo pode fazer.
Outra questão é o tempo de resposta proporcionado por telas de dispositivos, que se acham em respostas imediatas e automáticas.
Nas telas ocorre muitas vezes um golpe de visão sobre imagens ou mensagens textuais em que não podemos elaborar adequadamente aquilo que se viu.
Esse mundo com uma inundação de informações e fascínio sensorial, pode causar irritabilidade, impulsividade, impaciência e ansiedade. Quando as telas são introduzidas muito cedo na vida do indivíduo, pode até mesmo gerar dificuldades em relações sociais.
Um trabalhador de uma empresa de componentes elétricos, se preocupa com seus filhos e seu desenvolvimento. A presença e os estímulos offline não podem ser substituídos por telas, mas nem sempre a tecnologia é uma vilã.
Não se pode deixar que as telas sejam o único canal de percepção do mundo externo, mas quando utilizadas de forma adequada, podem ser aliadas no desenvolvimento cerebral.
É defendido por neurologistas, que como um estímulo acessório, os dispositivos de mídia interativa podem ajudar na construção de novas conexões sinápticas, estimulando o domínio natural de novas habilidades, como a operação de ferramentas tecnológicas.
Temos um exemplo no jogo EndeavorRX que funciona como uma terapia digital para crianças de 8 a 12 anos que são diagnosticadas com Transtorno de Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH).
A aparição de novas tecnologias podem gerar um misto de fascínio e temor, tanto pela capacidade de melhorar a vida das pessoas quanto por seus efeitos negativos.
Durante o período de pandemia, a tecnologia foi um ótimo instrumento para diminuir o distanciamento social, proporcionando salas de aula online e favorecendo a aprendizagem, além de possibilitar a comunicação com amigos e familiares.
Visando explorar o lado positivo da tecnologia na vida das crianças, especialistas defendem que é preciso haver orientação sobre o uso adequado das ferramentas oferecidas por adultos responsáveis.
E dividindo o tempo necessário para singularizar a experiência com outras experiências, como brincar com outras crianças, onde há o compartilhamento de dramas e fantasias.
Será que um fabricante de móveis de madeira já parou pra pensar quanto tempo seu filho ou filha passa no celular, tablets ou assistindo TV? O uso da tecnologia traz muita praticidade para o dia a dia, mas o excesso pode fazer mal para a saúde das crianças.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda que crianças menores de 2 anos não tenham qualquer contato com telas, nem mesmo televisores. Depois dessa faixa etária é possível ver TV, mas o uso de celulares é indicado somente aos 8 anos.
O fato é que estar em frente às telas a todo tempo pode atrapalhar o desenvolvimento das habilidades de linguagem e até as habilidades sociais da criança.
Uma das questões é que ficar em frente das telas equivale a consumir um conteúdo passivamente, perdendo oportunidade de praticar outras habilidades.
Os pais e responsáveis que trabalham em um suporte técnico informática e nos mais diversos segmentos, precisam redobrar a atenção e ficar de olho em quanto tempo as crianças estão conectadas.
Você deve estabelecer regras como não usar os aparelhos durante as refeições e desligar entre uma e duas horas antes de dormir.
Deve ser estimulado que o jovem pratique outras atividades não relacionadas a tecnologia, como livros, pintura, música, jogos ou ter contato com a natureza.
É importante que o uso seja sempre supervisionado, evitando que crianças usem televisão, celulares e computadores sozinhas.
Aproveite para combinar o tempo que a criança vai ficar vendo TV ou no celular, e este tempo tem que ser limitado.
Verifique de tempos em tempos mensagens de textos e o uso dos aplicativos no celular, pois a criança pode se envolver com coisas e pessoas perigosas usando a tecnologia.
O uso de telas na primeira infância não é recomendado por nenhum órgão de saúde, evitando até os 2 anos pelo menos. Fale com seu filho abertamente sobre os riscos de uso de celulares e tablets para a sua saúde.
Esse texto foi originalmente desenvolvido pela equipe do blog Guia de Investimento, onde você pode encontrar centenas de conteúdos informativos sobre diversos segmentos.
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